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TRABALHOS DE FIM DE CURSO @PUC-Rio
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Título: O ESTUPRO COMO ARMA DE GUERRA E A OMISSÃO INTERNACIONAL DIANTE DAS PRÁTICAS DE DISCRIMINAÇÃO DA DIFERENÇA EM RUANDA
Autor(es): FERNANDA BARRETO ALVES
Colaborador(es): DIEGO SANTOS VIEIRA DE JESUS - Orientador
Catalogação: 18/MAR/2025 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TRABALHO DE FIM DE CURSO
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69661@1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69661@2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69661
Resumo:
Os objetivos da monografia são examinar o processo de construção da identidade em Ruanda ressaltando o papel que as práticas discriminatórias exercem na tentativa de estabelecer um centro interpretativo soberano, analisando principalmente as práticas baseadas no gênero, materializadas na utilização do estupro como arma de guerra. A pesquisa também procura verificar como as influências internacionais operaram de forma a reproduzir a lógica de oposição, adotando medidas ineficazes que possibilitaram a perpetuação do conflito. A hipótese cuja correção se pretende verificar é a de que, no processo de construção da identidade em Ruanda, o estupro foi utilizado como mecanismo disciplinador na tentativa de afirmar a identidade do Eu e de eliminação do Outro, estabelecendo uma hierarquia entre Hutus e Tutsis. No entanto, como veremos adiante, esta hierarquia não tem fundação e, portanto, é fruto dos discursos que objetivavam estabelecer o Outro como uma ameaça à identidade do Eu. As influências internacionais - principalmente da Alemanha e da Bélgica - ajudaram a moldar a lógica de exclusão da diferença à época colonial, agindo pró-ativamente, ao passo que as medidas adotadas à época do genocídio pela comunidade internacional foram brandas, configurando-se como a mais inerte dos espectadores. Tal inércia permitiu a perpetuação/intensificação do conflito, uma vez que não foram adotadas medidas que a evitassem. Além disso, a dificuldade em relação à caracterização ou nomenclatura conferida à violência em Ruanda - guerra civil ou genocídio - teve implicações práticas e acabou alimentando o genocídio.
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