Título: | ALITER INTELLIGERE: REVISITANDO AS BASES FILOSÓFICO-TEOLÓGICAS OCIDENTAIS DA SOBERANIA NA MODERNIDADE | ||||||||||||
Autor(es): |
KARIDA MATEUS DE SOUZA |
||||||||||||
Colaborador(es): |
CLAUDIO ANDRES TELLEZ ZEPEDA - Orientador |
||||||||||||
Catalogação: | 10/FEV/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
||||||||||
Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
||||||||||||
Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69328@1 |
||||||||||||
DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69328 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Esta monografia possui quatro movimentos ou entendimentos revisionistas importantes: a compreensão da Renascença quinhentista a partir de uma ótica que a retrata como uma continuação mais do que uma ruptura com o pensamento
medieval; a percepção de que a soberania moderna tem suas raízes em concepções religiosas católicas e protestantes e também na filosofia cética moderna (a partir da redescoberta do ceticismo antigo), cujas posições teóricas têm matizes no
pensamento humanista do século XVI; a problematização da Paz de Westphalia que, a partir do estudo das bases filosófico-teológicas da soberania, demonstra quão falaciosa é sua aceitação natural como marco fundacional do Estado soberano; e, por fim, a interpretação de que outros eventos reúnem condições de possibilidade mais satisfatórias para a conformação de uma „soberania‟ mais próxima dos contornos da modernidade. Valorizar-se-á, no conjunto, o peso das ideologias na vida política, como ver-se-á com a retomada do Ceticismo no período, com a Reforma Protestante e Contrarreforma, e com o desenvolvimento do direito de resistência, levando-se em conta as condições materiais que lhes serviram de propulsão, a saber, a revolução da imprensa e as condições educacionais. Este último ponto será estudado no sentido de mostrar que é mito considerar o século XVI europeu como um período cuja população seria esmagadoramente analfabeta tanto quanto é mito considerar a soberania moderna um resultado dos tratados de 1648.
|
|||||||||||||
|