Título: | DISTRIBUIÇÃO DE AJUDA HUMANITÁRIA NO ESTADO FALIDO DA SOMÁLIA PELOS MÉDICOS SEM FRONTEIRAS | ||||||||||||
Autor(es): |
JULIA LOREDO PEREIRA LEITE |
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Colaborador(es): |
MARTA REGINA FERNANDEZ Y GARCIA MORENO - Orientador |
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Catalogação: | 15/JAN/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69173@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69173 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A monografia tem seu foco na distribuição de ajuda humanitária na
Somália no período entre os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001
até o ano de 2010. É analisado o fenômeno da falência estatal a partir das
diferentes perspectivas de Jean-Germain Gros, Milliken e Krause, Helman e
Ratner, e Ali Mazrui. A análise dos diferentes graus de falência estatal
levou ao entendimento de que a Somália podia ser definida como um
Estado Anárquico, conceito de Christopher Bickerton. Minha hipótese
consiste que enquanto Estados colapsados precisam de ajuda externa,
dependendo desse grau de colapso, a ajuda é dificultada ou impedida. O
estudo de caso da organização não governamental Médicos Sem Fronteiras
(MSF) na Somália é utilizado para ilustrar como a ausência do Estado
Weberiano possibilitou o aparecimento de atores internos, como milícias
clânicas e grupos fundamentalistas islâmicos, que impossibilitaram a
permanência da ONG em diversas partes do país. A interferência desses
novos atores internos, em busca de ganhos políticos ou materiais, resultou
em ampla violência no território e os humanitários em campo fizeram o
cálculo de que não poderiam continuar atuando no país, devido à situação
de insegurança.
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