Título: | FELIZES PARA SEMPRE?: MEMÓRIA E RECONCILIAÇÃO NA SOCIEDADE RUANDESA PÓS-GENOCÍDIO | ||||||||||||
Autor(es): |
BRUNA FONSECA DIAS LIMA |
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Colaborador(es): |
PAULA DRUMOND RANGEL CAMPOS - Orientador |
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Catalogação: | 14/JAN/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69134@1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=69134@2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.69134 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Em 1994, aproximadamente um milhão de ruandeses foram assassinados no
massacre que acontecia no país. Desde a ascensão do governo da RPF ao
poder, esforços para a unidade e reconciliação nacional foram amplamente
fomentados. Assim, a situação de Ruanda no pós-genocídio é considerada
um exemplo de reconciliação feita sob as diretrizes de um governo pacífico
e democrático. Apesar das políticas de memória oficiais serem pouco
debatidas, elas apresentam questões relevantes para a eficácia de uma
reconciliação real entre vítimas e perpetradores. Esta monografia pretende
analisar as políticas estatais relacionadas a memória do genocídio ruandês
de modo a compreender quais são as suas consequências para o processo de
reconciliação da sociedade. A análise argumenta que as políticas oficias
adotadas são ambíguas e estão muito mais direcionadas para fins políticos,
com isso, acabam por minar o processo de reconciliação ao tornar a cura
dos traumas da população um objetivo secundário. As políticas para
memória apaziguam a situação mascarando as raízes dos problemas de
reconhecimento, aceitação e superação do genocídio. A pesquisa foi feita
considerando a discussão acadêmica de memória, reconhecimento e
reconciliação no campo dos estudos de genocídio e Relações Internacionais
aplicados ao estudo de caso ruandês.
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