Título: | TRANSIÇÃO ENERGÉTICA E O PAPEL DO BRASIL NA OPEP+: EQUILIBRANDO A PRODUÇÃO E O CONSUMO SUSTENTÁVEL DE PETRÓLEO E ENERGIAS LIMPAS | ||||||||||||
Autor(es): |
DANIEL DAVID PEREIRA SOARES |
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Colaborador(es): |
DIEGO SANTOS VIEIRA DE JESUS - Orientador |
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Catalogação: | 02/JAN/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68933@1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=68933@2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.68933 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Este policy brief examina o papel do Brasil no grupo de diálogo da Organização
dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP+) e os desafios relacionados à
transição energética global. Diante da necessidade urgente de reduzir as
emissões de carbono e mitigar os impactos das mudanças climáticas, o Brasil,
como um dos maiores produtores de petróleo e detentor de uma matriz
energética diversificada, precisa equilibrar sua produção de petróleo com o
avanço das energias renováveis. A entrada do Brasil como observador na OPEP+
reflete motivações estratégicas, incluindo a busca por maior protagonismo no
cenário energético global e a necessidade de acompanhar de perto as decisões
que afetam o mercado de petróleo. No desenvolvimento deste policy brief, foram
analisados os desafios e as oportunidades para o Brasil equilibrar sua produção
de petróleo com o avanço das energias renováveis, considerando sua
participação como observador na OPEP+ e seu compromisso com os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável. As implicações políticas destacam a
importância de uma diplomacia energética ativa e de práticas sustentáveis que
consolidem o Brasil como líder na transição energética, reforçando sua
competitividade no setor de petróleo enquanto avança no desenvolvimento
sustentável. Este documento oferece recomendações para que o Brasil direcione
suas políticas energéticas de forma a garantir uma transição energética justa e
equilibrada. Entre as recomendações estão o fortalecimento da diplomacia
energética, a promoção de práticas sustentáveis na exploração de petróleo e a
ampliação do uso de energias renováveis. Essas ações se alinham diretamente a
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) específicos: o ODS 7
(Energia Acessível e Limpa), promovendo o uso de fontes renováveis; o ODS 13
(Ação Contra a Mudança Global do Clima), por meio da redução das emissões
no setor de petróleo; e o ODS 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico),
ao fomentar a criação de empregos na transição para uma economia de baixo
carbono.A execução dessas políticas é crucial para que o Brasil se posicione
como líder na transição energética global, consolidando sua relevância no setor
de petróleo enquanto promove um desenvolvimento econômico sustentável e
alinhado às metas internacionais de combate às mudanças climáticas. No
desenvolvimento, foram analisadas as estratégias existentes para diversificação
da matriz energética brasileira e a adoção de práticas sustentáveis no setor de
petróleo, incluindo iniciativas como a expansão do uso de biocombustíveis,
investimentos em energia solar e eólica, e programas de modernização da
infraestrutura energética, como redes inteligentes. Também foram considerados
os esforços diplomáticos do Brasil na OPEP+ e em fóruns climáticos globais,
destacando a busca por equilíbrio entre produção de petróleo e compromissos
climáticos. Nas implicações políticas, destaca-se a importância de uma
governança integrada entre diferentes ministérios e órgãos, como o Itamaraty, o
Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério do Meio Ambiente e
Mudança do Clima (MMA), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Empresa de Pesquisa Energética
(EPE),O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
(MDIC),Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP),
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a própria Petrobrás e o
Ministério da Fazenda, para alinhar as metas climáticas às estratégias
econômicas. Além disso, a transição energética fortalece a posição internacional
do Brasil como exemplo de país emergente que concilia crescimento econômico
e sustentabilidade, enquanto internamente promove geração de empregos em
setores limpos, reduz a dependência de combustíveis fósseis e reforça o papel do
Brasil como ator-chave nas discussões globais sobre clima e energia.
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