O Estado-fantoche, conceito ainda pouco explorado pela academia, destaca-se como importante coadjuvante no sistema internacional contemporâneo. No âmbito do Direito Internacional Humanitário, sua mobilização como forma de ocupação indireta permite que os Estados-patrocinadores ou Estados-mestres evitem, em grande medida, as punições por possíveis violações. Isso resulta na criação de instâncias de ocupação com impunidade, examinadas neste trabalho por meio do estudo do caso transnístrio e sua relação com a Federação Russa. O fenômeno também levanta sérios desafios relacionados à responsabilização por violações de Direitos Humanos.