A pesquisa analisa a possível origem da racionalidade quantitativa e mecanicista do mundo e como o espaço brasileiro foi estruturado a partir dela, com ênfase na formação política do agronegócio e na sua consequente geo-grafia. Examinando como essa racionalidade busca causar a des-territorialização das etnias indígenas, com ênfase na etnia Xavante. Sendo investigada a dialética entre as propostas de desenvolvimento sustentável e a financeirização do agronegócio. E destacando-se a inviabilidade de evitar o aumento da temperatura global enquanto se perpetua o modelo econômico hegemônico, reforçando a necessidade de redirecionar a maneira como a sociedade capitalista neoliberal se relaciona com o meio ao qual pertence, a fim de garantir um futuro para a espécie humana e para tantas outras espécies adaptadas a este ecossistema global.