Título: | A CIDADE GLOBAL DO RIO DE JANEIRO: UM MODELO EM CONFLITO | ||||||||||||
Autor(es): |
DAPHNE COSTA BESEN |
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Colaborador(es): |
MARIA ELENA RODRIGUEZ ORTIZ - Orientador |
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Catalogação: | 11/SET/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67960@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67960 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O presente trabalho busca discutir como tem se dado a transformação do Rio
de Janeiro em uma cidade global, analisando esse processo pela abordagem do
Direito à Cidade. A discussão é realizada dentro do recorte temporal de 2009
até os dias de hoje, em que chegamos ao ápice da transformação do Rio de
Janeiro em uma cidade global: a realização dos megaeventos esportivos Copa
do Mundo e Olimpíadas. Tais eventos em conjunto com o projeto de cidade
global trazem muitas consequências para o Rio de Janeiro. O planejamento
urbano, obras, segregação, gentrificação, encarecimento do solo, privatizações
e remoções estão entre essas consequências que muitas vezes violam direitos
humanos e, por conseguinte, ferem o Direito à Cidade de grande parte da
população. O projeto de cidade global trazido para a realidade do Rio de
Janeiro tem transformado a cidade em mercadoria uma vez que está entre os
objetivos do atual governo, atrair capital, lucro, turistas, empresas e
investimentos por meio de mega obras que os atraia. Mas, tal decisão traz
consigo sérios problemas já que o objetivo inicial do governo de criar uma
cidade para seus habitantes focada em suas necessidades e direitos é
interrompido. Assim, o Direito à Cidade é negado a muitos habitantes do Rio
de Janeiro, se fazendo possível somente para uma pequena parcela da
população. Essa cidade-mercadoria focada no cidadão-consumidor acaba por
se tornar uma cidade de exceção.
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