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TRABALHOS DE FIM DE CURSO @PUC-Rio
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Título: VIDAS GOVERNÁVEIS. UMA ANÁLISE SOBRE A CONDIÇÃO DE REFUGIADO A PARTIR DO CAMPO: DA VIDA NUA À GOVERNANÇA HUMANITÁRIA
Autor(es): LARISSA SANTOS DE SOUZA
Colaborador(es): BRUNO EDUARDO PORTELA BORGES DE MAGALHAES - Orientador
Catalogação: 09/SET/2024 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TRABALHO DE FIM DE CURSO
Notas: [pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=67895@1
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67895
Resumo:
Ao analisarmos o tema dos campos de refugiados, pelo menos duas linhas poderiam ser propostas. A primeira consistiria em levantar questões sobre o tratamento oferecido aos migrantes nos campos, advogando melhores condições de vida nesses espaços. Uma segunda linha de investigação consistiria em entender as dinâmicas de poder que atuam sobre a vida dos refugiados nos campos, assumindo a existência de um nexo entre o governo do espaço ‘campo’ e o governo da vida do refugiado que ali reside. Seguindo essa segunda linha analítica, esta pesquisa busca colocar em foco transformações em discursos que versam sobre a melhor forma de administrar campos de refugiados a fim de retraçar as condições de possibilidade para a emergência do atual modelo de gerenciamento, chamado Camp Management and Camp Coordination Cluster (CCCM Cluster). Argumenta-se que, ao traçarmos uma possível genealogia desse modelo, é possível identificar tanto transformação na forma com que governo incide espacialmente sobre refugiados (de campo para comunidade) como também uma ressignificação da própria condição do refugiado (de vítima ao refugiado resiliente). É sugerido que, ainda que se apresente como beneficial aos refugiados, o novo padrão de gerenciamento acaba por intensificar o controle exercido sobre o comportamento das populações nos campos: a adoção desse modelo encoraja discursivamente a expansão, mas, ao mesmo tempo, reduz praticamente a agência dos refugiados supostamente empoderados.
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