O presente artigo buscará explicar o surgimento da polícia como o elemento de vigilância do Estado, com autorização para o uso da força por parte dos policiais e a sua fonte de legitimidade. Além disso, buscará explicar como a relação violenta entre policiais e moradores das favelas e a criminalização da favela e seus moradores se iniciou e tomou as proporções que podem ser vistas atualmente. Por fim, buscará explicar a conexão entre as Unidades de Polícia Pacificadora no Rio de Janeiro e projetos de contrainsurgência e pacificação em zonas de conflito armado, como no Iraque, por exemplo, além de mostrar como esse elemento de vigilância se tornou violento em função de políticas públicas extremamente militarizadas.