Título: | ESTADO DE POLÍCIA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO: DROGAS, SELETIVIDADE PENAL E ENCARCERAMENTO | ||||||||||||
Autor(es): |
GABRIEL GAMA DE OLIVEIRA BRASILINO |
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Colaborador(es): |
JAMES CASAS KLAUSEN - Orientador |
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Catalogação: | 07/JUN/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=66969@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.66969 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A proposta desta monografia é expor e analisar criticamente a
desigual distribuição dos efeitos da política de proibição seletiva de drogas,
especialmente na cidade do Rio de Janeiro, relacionando racionalidades
jurídico-políticas e dispositivos biopolíticos de controle, a partir da
epistemologia genealógica e pós-estrutural desenvolvida por Michel
Foucault. Nesse sentido, o objetivo é analisar as especificidades e a difusão
do regime proibicionista nas Américas, especialmente a partir dos 70,
quando o ‘traficante’ de drogas foi transformado em ‘inimigo’
transnacional – assim como o ‘comunista’ durante a guerra fria e o
‘terrorista’ no pós 11/9. Argumenta-se que a normalização da “guerra às
drogas” é parte de um processo mais geral, o desenvolvimento da
biopolítica e seus dispositivos de controle, historicamente direcionados a
populações urbanas específicas. Três efeitos em particular são analisados: a
militarização da segurança, o aumento na população carcerária e a
institucionalização do racismo. A hipótese central sugere que a
descriminalização poderia aliviar o processo de encarceramento massivo;
contribuir para a desmilitarização das agências de segurança pública e dos
narcotraficantes; além de intervir no processo de genocídio da juventude
negra e pobre, atualmente em curso no Rio de Janeiro.
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