Título: | MEDO E INFERNO EM PENTECOSTES: O VOTO EVANGÉLICO EM BOLSONARO NAS ELEIÇÕES DE 2018 | ||||||||||||
Autor(es): |
LUCAS DANTAS SOUZA |
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Colaborador(es): |
PAULO HENRIQUE DE OLIVEIRA CHAMON - Orientador |
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Catalogação: | 07/FEV/2024 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65999@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65999 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A presente monografia objetiva analisar de que forma o voto de evangélicos em Bolsonaro nas eleições de 2018 – o qual chegou próximo ao patamar de 70% – teve como um de seus elementos principais o medo; mais especificamente, o medo da chamada ideologia de gênero. Nesse contexto, apropriando-me da teoria de Sara Ahmed sobre emoções, em que a autora afirma que estas se estabelecem a partir de relações entre sujeitos e objetos e seus contatos, que são influenciados por histórias passadas as quais circulam e grudam significantes à superfície de seus corpos, atribuindo significado a eles (como um objeto amedrontador ou nojento). A partir disso, delimitando o grupo evangélicos às denominações pentecostal e neopentecostal, disserto sobre a relação histórica desses grupos com uma concepção maniqueísta do mundo, a qual o divide em uma guerra espiritual” entre o Bem e o Mal, entre Deus e o Diabo, participando os fiéis desse conflito. Como observado, essa visão dicotômica do mundo influenciará a entrada dos evangélicos na política no período da Assembleia Constituinte, motivada, principalmente, por um medo do avanço de direitos sexuais e reprodutivos no âmbito da Constituição. Esse medo se desenvolverá ao longo, principalmente, das gestões Lula e Dilma, e receberão a alcunha de ideologia de gênero por parte dos evangélicos, principalmente, após 2015. Bolsonaro, que ganhara popularidade como principal opositor ao projeto Escola Sem Homofobia (chamado pelo então deputado como kit-gay), emergirá como um contraponto moral e messiânico a essa ideologia de gênero, e aglutinará o apoio de evangélicos, principalmente, em torno do medo provocado por esse tema.
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