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TRABALHOS DE FIM DE CURSO @PUC-Rio
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Título: NEM TERRORISTAS, NEM INGÊNUAS: AS CONTESTAÇÕES DE FEMINILIDADE NA DITADURA MILITAR
Autor(es): FLAVIA PEREIRA MARTINS
Colaborador(es): LARISSA ROSA CORREA - Orientador
Catalogação: 24/NOV/2023 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TRABALHO DE FIM DE CURSO
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65104@1
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65104
Resumo:
A pesquisa intitulada “Nem terroristas, nem ingênuas: as contestações de feminilidade na Ditadura Militar” pretende analisar a forma como diferentes grupos de mulheres atuaram na Ditadura Militar (1964-1985), utilizando, em suas estratégias de resistência e luta, a instrumentalização das concepções morais do regime. Nesse sentido, é fundamental entender a “moral e os bons costumes” não apenas como palavras de ordem, mas, sim, como um projeto político vinculado à Doutrina de Segurança Nacional. A criação e implementação do ideário do “cidadão de bem”, alicerçado pela promulgação de diversas políticas que visavam a estruturação de uma mentalidade conservadora, revelam aspectos mais amplos da repressão, que buscou controlar, através de uma agenda moral, as sexualidades, masculinidades e feminilidades. Nesse contexto, a atuação de mulheres tanto na luta contra a ditadura, quanto em determinadas ações de apoio ao regime, significou a subversão dos valores morais vigentes, que tipificavam o feminino e destinavam as mulheres ao espaço privado, responsáveis pelos cuidados do lar, filhos e casamento. Essa percepção moral em torno da figura feminina foi utilizada como ferramenta de invisibilidade por diversas mulheres no período. Assim, os papéis sociais de gênero, que conferiam às mulheres passividade e domesticidade, se tornaram também um recurso de atuação política e de preservação da vida desses sujeitos.
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