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TRABALHOS DE FIM DE CURSO @PUC-Rio
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Título: A TEMPESTADE DECOLONIAL DE AIMÉ CÉSAIRE: UMA ALTERNATIVA “EXÚRICA” À COLONIALIDADE
Autor(es): VICTORIA BARBARA LOPES DOS SANTOS
Colaborador(es): JOAO DE AZEVEDO E DIAS DUARTE - Orientador
Catalogação: 24/NOV/2023 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TRABALHO DE FIM DE CURSO
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65099@1
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65099
Resumo:
O objetivo deste trabalho é analisar a representação e a função política desempenhada pelo orixá Exú na peça Une Tempête - D après La Tempête de Shakespeare, adaptation pour un théâtre nègre, escrita pelo poeta, dramaturgo e político martiniquenho Aimé Césaire, em 1968. Concebida como uma adaptação para o teatro negro da peça original A Tempestade, escrita por William Shakespeare em 1611, a releitura de Césaire se insurge contra os discursos coloniais que permeiam as interpretações correntes da peça. Neste sentido, Césaire não somente positiva a figura do escravizado Caliban, como símbolo dos povos colonizados, como também adiciona elementos da religiosidade afro-latinoamericana, dentre eles, o orixá Exú, único personagem original em sua adaptação. Partindo de leituras sobre a cosmologia e religiosidade iorubanas, ressalta-se como sua inserção na peça não somente estabelece uma crítica ao colonialismo a partir da epistemologia iorubá, mais especificamente da simbologia deste orixá, como também se articula ao projeto político de Césaire e a sua concepção de universalidade.
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