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TRABALHOS DE FIM DE CURSO @PUC-Rio
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Título: NÃO PERMITA DEUS QUE EU MORRA SEM QUE VOLTE PARA LÁ: UMA ANÁLISE DAS CARTAS DO SOLDADO JORGE MARTINHO PRADO ESCRITAS NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Autor(es): RENATO DE CAMPOS CONTI TAVARES
Colaborador(es): MAURICIO BARRETO ALVAREZ PARADA - Orientador
Catalogação: 23/NOV/2023 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TRABALHO DE FIM DE CURSO
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=65059@1
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.65059
Resumo:
A participação do Brasil na 2ª. Guerra Mundial tem recebido da historiografia nacional importantes e significativas abordagens, todavia estas ainda permanecem marcadamente conjunturais. Em outras palavras, ainda que tenhamos alguns relatos escritos por ex-combatentes e estudos históricos feitos no Brasil, estes apresentam-se, via de regra, narrativos e com pouca preocupação analítica e relacional entre os meandros dos acontecimentos e os sujeitos históricos neles envolvidos. O TCC ora apresentado tem como objetivo central abordar um aspecto ainda pouco tratado na historiografia da FEB: o soldado como protagonista principal. A partir da análise das cartas escritas à família pelo combatente brasileiro Jorge Martinho Prado, a intenção foi refletir sobre o soldado como um agente ativo na guerra, com motivações e aspirações próprias e não apenas como uma “engrenagem” dentro do corpo militar. Como aporte teórico-metodológico, foram utilizadas obras referenciais de Ângela de Castro Gomes, Sue McKemmish e Marcio Seligmann Silva. A escolha destes três autores deveu-se fundamentalmente ao fato de apresentarem diferentes e complementares perspectivas sobre a escrita de si e a escrita diante do desastre que possibilitaram o aprofundamento da compreensão do conteúdo documental desta pesquisa. A primazia do humano foi aqui tomada como fundamento, justificando de forma efetiva e sobrelevada o fazer das ciências humanas e o adentrar as cartas de Jorge Martinho Prado permitiu conhecer um aspecto ainda pouco tratado do conflito que o Brasil se envolveu. Por fim, o desejo de estabelecer interlocuções com estudos de outros campos e de humanizar a historiografia brasileira sobre um dos maiores conflitos do século passado foi a força motriz deste TCC.
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