A partir dos anos 1970, as preocupações com o meio ambiente se tornaram cada vez mais fortes. As mudanças climáticas que assolam o planeta desde então implicaram na necessidade de se repensar em nosso relacionamento com o meio ambiente, buscando alternativas que sejam mais sustentáveis. Para que isso fosse possível era necessário que diversas esferas fizessem parte dessa mudança, incluindo o comércio. Em decorrência disso, muitos acordos de comércio recentes têm adicionado capítulos relacionados ao meio ambiente em seus documentos. Porém, é necessário analisar se alguns países estão utilizando o pretexto da inclusão de provisões ambientais em seus acordos para promover medidas discriminatórias e protecionistas. Portanto, o presente trabalho busca analisar como as pressões ambientais têm afetado os acordos de comércio e se sua presença pode, também, estar sendo usada como uma estratégia protecionista.