Título: | INFLUÊNCIA DE MICRODEFEITOS NA SUPER LONGA VIDA EM FADIGA DO AÇO ESTRUTURAL DIN 42CRMO4 | ||||||||||||
Autor(es): |
ALEXANDRE AURELIO DA MATTA |
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Colaborador(es): |
MARCOS VENICIUS SOARES PEREIRA - Orientador THIAGO ABREU PEREIRA PEIXOTO - Coorientador |
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Catalogação: | 11/JUL/2022 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=59912@1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=59912@2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.59912 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Em função do desenvolvimento tecnológico atual, a vida-fadiga de inúmeros componentes mecânicos e estruturais pode ultrapassar a fronteira da fadiga de alto ciclo, estabelecida convencionalmente em 107 ciclos. Dessa forma, a avaliação do comportamento em fadiga de super longa duração tem se tornado extremamente relevante para projetos, onde materiais atingem 107-1012 ciclos durante a sua vida em serviço, criando o conceito de fadiga de altíssimo ciclo (Very High Cycle Fatigue – VHCF). Em particular, dúvidas permanecem sobre a influência local de inclusões não metálicas do material sobre os mecanismos de iniciação de trincas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência de microdefeitos na vida-fadiga do aço estrutural DIN 42CrMo4, sob regime de mega e giga ciclos. Neste contexto, corpos de prova (CPs) do tipo ampulheta foram usinados com furos de diferentes diâmetros (0,3 mm, 0,4 mm, 0,5 mm e 0,7 mm) na região central. Estes furos serviram de concentradores de tensão e foram definidos com base na teoria de Murakami, que propõe a substituição da maior inclusão metalúrgica existente na região de análise do material por um furo. Em sequência, os corpos de prova foram ensaiados sob fadiga ultrassônica com frequência de 20 kHz e razão de carregamento -1. As amplitudes de tensão adotadas foram de 310 MPa e 330 MPa, que representam valores na faixa de 34% a 37% do limite de resistência mecânica do material. A maior parte do experimento se mostrou condizente com o previsto por Murakami. Os resultados revelaram uma relação direta entre o tamanho do defeito e a vida-fadiga do material onde, com o aumento do tamanho furo, houve uma redução na vida-fadiga do material. Todos os furos, exceto o de 0,3 mm, provocaram a falha dos CPs no regime de fadiga de alto ciclo. Por fim, análises fractográficas permitiram avaliar a superfície de fratura, indicando o furo como o sítio para iniciação das trincas.
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