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TRABALHOS DE FIM DE CURSO @PUC-Rio
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Título: OS LUGARES DE MACHADO: UMA ANÁLISE SOBRE A FORMAÇÃO DA ESFERA PÚBLICA LITERÁRIA NAS CRÔNICAS DE MACHADO DE ASSIS
Autor(es): ROSICLEIDE DA SILVA FLOR
Colaborador(es): FLAVIA MARIA SCHLEE EYLER - Orientador
Catalogação: 08/AGO/2017 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TRABALHO DE FIM DE CURSO
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=30886@1
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.30886
Resumo:
O tema desenvolvido nesta Monografia é um assunto abrangente e em certo sentido, atual. A partir da leitura de obras como Mudança Estrutural da Esfera Pública de Jurgen Habermas, Processos e Escolhas de Elisa Pereira Reis, Entre o passado e o Futuro de Hannah Arendt. E principalmente o texto da professora Maria Tereza Chaves de Mello, A Modernidade Republicana; busca-se uma aproximação e de certo modo uma apropriação do conceito de Esfera Pública Literária (de Habermas) com as crônicas de Machado de Assis das últimas décadas do século XIX. Tanto Habermas quanto Arendt e Reis tecem em seus textos o caminho percorrido pelo conceito de Esfera Pública, da Antiguidade até os tempos atuais. Sendo que o que interessa neste trabalho é a conceituação desenvolvida pelo primeiro, Habermas, no que diz respeito a esfera pública burguesa a qual o mesmo chama de Esfera Pública Literária. Nesse sentido, ocorre uma apropriação do conceito deste, quando o autor trata da realidade vivida pela Inglaterra, França e Alemanha entre os séculos XVII e XVIII. O seu estudo como um todo faz um mapeamento da Antiguidade até o século XX sobre o termo Esfera Pública. Para este trabalho o conceito Esfera Pública Literária fará um paralelo com as crônicas do autor Machado de Assis nas últimas décadas do século XIX, cuja efervescência de ideias e pensamentos, ocorriam de modo intenso não somente na Capital da Corte, Rio de Janeiro, como em todo o território do país. O que é muito bem explicitado pela professora Maria Tereza em seu artigo. Este trabalho faz uma apropriação e, ao mesmo tempo, uma aproximação do conceito de Habermas (Esfera Pública Literária) que faz uma analise da Europa do século XVII e XVIII, cujas ideias embrionárias de críticas políticas, filosóficas, econômicas e culturais fazem parte da discussão de um público racional que reúne-se em salões, cafés, clubes e círculos leitores. Estas ideias, através da imprensa, ganham importância para além destes espaços (para Habermas surge a Esfera Pública Literária). O mesmo ocorre no Brasil do final do século XIX onde nos cafés, nas livrarias, nos teatros concentram-se a sociedade letrada da época, tendo a Rua do Ouvidor e seu entorno o palco para essas discussões. A impressa, neste momento tem um papel primordial para a disseminação dessas ideias e Machado de Assis depreende eloquentemente através de suas crônicas. Este paralelo é a linha condutora desse trabalho. Os Lugares de Machado é uma tentativa de retratar espaços e o contexto da época através do olhar de machadiano a partir da seleção de algumas de suas crônicas das duas últimas décadas do século XIX.
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