Título: | EFEITO MÉDIO DO TRATAMENTO (ATE): MÉTODOS PARA ESTIMAÇÃO E APLICAÇÕES EM ANÁLISE DE CAUSALIDADE | ||||||||||||
Autor(es): |
GABRIEL LEITE MARIANTE |
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Colaborador(es): |
CRISTIANO AUGUSTO COELHO FERNANDES - Orientador |
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Catalogação: | 29/JUN/2015 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=24829@1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=24829@2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.24829 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Este trabalho tem como objetivo a análise teórica de diversas metodologias estatísticas e econométricas de estimação do Efeito Médio do Tratamento (ATE) e sua aplicação em análise de causalidade através de um estudo de caso com dados de um projeto de implementação de uma política educacional.
Em um experimento perfeitamente controlado e aleatorizado, há homogeneidade entre os grupos tratado e não tratado, podendo o ATE ser estimado pela simples diferença entre as médias dos dois grupos. No entanto, na prática, tais experimentos são raros e é conveniente que haja metodologias estatísticas para relaxar a hipótese de aleatoriedade perfeita. Se assumirmos que, apesar da não existência de aleatoriedade na atribuição do tratamento, é possível explicar tal atribuição a partir de um conjunto de variáveis observadas, pode-se estimar o ATE de maneira consistente através de uma regressão múltipla da variável resultado na variável tratamento e nas demais variáveis observadas. Sob a mesma hipótese, pode-se também estimar o ATE a partir da estimativa do escore de propensão, um método de pareamento de indivíduos baseado na estimativa da probabilidade individual de seleção.
Finalmente, se não houver aleatoriedade e a atribuição do tratamento não for explicada, pode-se obter uma estimativa consistente do ATE a partir do método de Variáveis Instrumentais. Para isto, é necessário apenas que alguma das variáveis observadas na população, chamada de instrumento, possua duas condições específicas: seja correlacionada com o tratamento e exógena ao modelo de regressão original.
As metodologias apresentadas são aplicadas aos dados de uma política educacional implementada nos Estados Unidos nos anos 80 que buscava quantificar o efeito da redução do número de alunos por turma no aprendizado. Os resultados mostram que há um efeito benéfico estatisticamente significante, porém, pequeno, o que leva a um questionamento da relevância e da viabilidade prática desta política.
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