O escopo do presente trabalho consiste em defender as ações preferenciais como uma importante alternativa para a captação de recursos por companhias abertas, frente a ameaça de esquecimento ou até mesmo da extinção das ações preferenciais decorrentes da criação do Novo Mercado e da concepção de que o princípio uma ação um voto é o único meio de garantir o alinhamento entre emissores, administradores, investidores e o mercado geral. Nesse sentido, faz-se necessário resgatar a função econômica de tal instituto e refletir sobre os interesses dos agentes que compõe o mercado de capitais, de modo a demonstrar que o princípio uma ação um voto não se coaduna com a complexidade e sofisticação dos interesses dos integrantes do mercado de capitais brasileiro.