O presente trabalho tem como objetivo abordar o tema da dependência afetiva e estudar a maneira como esta se manifesta nos relacionamentos. Para isto, contaremos com a contribuição de autores como Reich (1995), Freud (1908, 1914, 1917) e Melanie Klein (1930, 1946). Será estudado o tipo de Caráter Oral definido por Lowen (1977, 1983, 1986), caráter este que está diretamente relacionado aos dependentes afetivos. Destacaremos Winnicott (1975, 1982), cuja obra ressalta a importância da autonomia afetiva e de um vínculo mãe-bebê com qualidade. Também aprofundaremos nossas observações sobre a depressão, tendo em vista a sua articulação com as experiências infantis e com as demandas afetivas do sujeito oral. Ao final serão propostos possíveis caminhos para a questão da oralidade e da dependência afetiva. Apontamos para mecanismos de defesa mais flexíveis e para uma maior possibilidade de lidar com frustrações. Assim, durante sua caminhada, o sujeito poderá adquirir uma maior segurança em si mesmo e também aprimorar suas ferramentas para lidar melhor com os desafios da vida.