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TRABALHOS DE FIM DE CURSO @PUC-Rio
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Título: EM BUSCA DE NOVOS CAMPOS DE ATUAÇÃO PARA O DESIGN : LOCALIZANDO E PRATICANDO UM DESIGN SOCIÁVEL
Autor(es): PABLO DIAS COELHO DE ALMEIDA
Colaborador(es): VERA MARIA MARSICANO DAMAZIO - Orientador
JOSE AUGUSTO B ESTELLITA LINS - Coorientador
Catalogação: 24/FEV/2011 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TRABALHO DE FIM DE CURSO
Notas: [pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
[en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio.
Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=16966@1
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16966
Resumo:
Esse projeto consistiu de uma fase teórica ou conceitual e uma pratica. Na primeira, eu pretendia entender como a minha proposta de design se encaixa no panorama atual, brasileiro e mundial, do design. Constatei, coletando definições de design de livros, noticias de jornal, e depoimentos de designers, que normalmente o design é entendido como uma atividade que beneficia à humanidade, à sociedade, que projeta para que as coisas sejam mais belas, mais comunicativas, mais usáveis, que pode agregar status e diferenciar produtos, que é um fatos de crescimento econômico. Mas raramente se concebe que essa atividade pode contribuir para aproximar as pessoas, para que suas relações sejam mais positivas, mais harmônicas. Entretanto, houve algumas exceções, ou seja, concepções de design que já são mais abrangentes e o entendem, por exemplo, como uma concretização de uma intenção, que pode ter como objetivo desde objetivos concretos até os mais sutis e voláteis. Ainda no levantamento de dados, busquei também similares, que no meu caso foram tudo aquilo que contribui para que indivíduos se aproximem ou se identifiquem. Desde assuntos quebra-gelo entre desconhecidos como a novela-das-oito ou o mal tempo dos últimos dias, até os jogos de tabuleiro, o chimarrão ou os fóruns virtuais na internet. Com essa listagem , pude fazer uma geração de idéias para o meu projeto real que seria desenvolvido posteriormente. Partindo do tema objetos de memória (objetos, coletivos ou individuais, que motivam as pessoas a resgatarem suas lembranças, como uma camisa que pertenceu ao filho, o Lego, ingressos de cinema guardados na gaveta...), comecei a tentar fundi-los com cada um dos produtos ou situações que reuni como sociáveis. Idéias muito interessantes surgiram, e foi a partir delas que cheguei a definição do meu projeto. Então, na segunda parte do trabalho, quando experimentaria um projeto de design sociável, decidi criar um sistema instalado pelo campus da PUC com o objetivo de fazer com que os estudantes e demais freqüentadores desse ambiente se aproximassem, através de suas memórias relacionadas aos objetos. Para ressaltar o efeito sociabilizador dessas lembranças, determinei que em um primeiro momento eu coletaria esse material e em uma segunda fase exibiria as memórias daqueles que participaram. Para isso, criei um sistema, que envolvia formas de cativar os passantes e motivar suas lembranças (instalações que utilizavam objetos, cartazes com imagens dos mesmos), assim como meios de registrar as reações (vídeo e fotografias feitos por mim, cartazes em que eles deveriam escrever, um caderno com o mesmo fim instalado na biblioteca e o site www.vocelembra.u2i.org). Esse sistema deveria também informar como as pessoas poderiam participar. Para isso, cartões destacáveis dos cartazes e também deixados à disposição ao lado das instalações forneciam as instruções. As reações das pessoas foram bem interessantes. As pessoas se reuniam para escrever nos cartazes, rindo. Muitos cartazes foram totalmente preenchidos. O caderno ficou com várias paginas escritas. O site obteve menos respostas, mas ainda assim foi bastante acessado. No vídeo, aproveitei a identidade visual do sistema e apresentei o que foi o evento, com as instalações, as reações, os escritos etc. Ele ficou sendo exibido nos pilotis e pude observar que muitos que o assistiam também tiveram boas lembranças e sentimentos provocados e ainda entenderam o vínculo desse produto com a primeira fase do evento.
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