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TRABALHOS DE FIM DE CURSO @PUC-Rio
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Título: DESLOCAMENTO DE FLUIDOS NEWTONIANOS EM POÇOS DE PETRÓLEO HORIZONTAIS NÃO RETILÍNEOS
Autor(es): MARCELO LOPES DE ALBUQUERQUE
RAFAEL ALBERTO VALPACOS DE L LEAL
Colaborador(es): PAULO ROBERTO DE SOUZA MENDES - Orientador
Catalogação: 29/JUN/2010 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TRABALHO DE FIM DE CURSO
Notas: [pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15831@1
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15831
Resumo:
Na cimentação de poços de petróleo, o fluido de perfuração, que remove detritos e auxilia no resfriamento da broca, é deslocado através do espaço anular no entorno da coluna de revestimento e substituído pelo cimento, que garantirá a estabilidade estrutural e vedação hidráulica da parede do poço. Para alcançar melhores resultados, utilizam-se, ainda, fluidos intermediários, chamados colchões lavadores e espaçadores. A fim de assegurar a retirada integral da lama de perfuração e a não contaminação do cimento, deseja-se obter uma interface entre os fluidos a mais estável e plana possível. Todavia, poços de petróleo intrinsecamente apresentam um perfil não retilíneo, o que dificulta ainda mais o processo, especialmente nos ainda pouco estudados poços horizontais. Com o intuito de investigar qualitativamente a eficiência de deslocamento, sem desprezar as irregularidades do poço, construímos uma planta experimental com tubos horizontais concêntricos em forma de uma série de ondas triangulares. Foram realizados testes de visualização para as razões de viscosidades do fluido deslocador sobre o deslocado, u(1)/(u)2 = 0,14, (u)1/(u)2 = 0,50, (u)1/(u)2 = 1,90 e (u)1/(u)2 = 8,35, utilizando se soluções aquosas de mel e glicerina, ambas newtonianas, com massas específicas semelhantes. Através de fotografias seqüenciais, observou-se que, quanto maior a viscosidade do fluido deslocador em relação ao deslocado, mais estável é a interface. Por outro lado, quando a razão de viscosidades diminui, ocorre a interpenetração do líquido deslocador, formando viscous fingers que seguem preferencialmente a sinuosidade do caminho, deixando material para trás, principalmente nos cantos vivos. A relação entre o tempo necessário para a completa substituição de um certo volume de fluido por outro e a vazão volumétrica do escoamento também demonstra que razões de viscosidades maiores levam a uma maior eficiência do processo.
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