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TRABALHOS DE FIM DE CURSO @PUC-Rio
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Título: PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA E MERCADO DE TRABALHO: QUEM RECEBE O BENEFÍCIO ESTÁ DEIXANDO DE TRABALHAR?
Autor(es): ARIANNE MONTEIRO LOPES
Colaborador(es): MARCIO GOMES PINTO GARCIA - Orientador
MAURICIO CORTEZ REIS - Orientador
Catalogação: 13/MAI/2010 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TRABALHO DE FIM DE CURSO
Notas: [pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio.
[en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio.
Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=15603@1
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.15603
Resumo:
A erradicação da pobreza e a redução substancial dos níveis de desigualdade no Brasil são metas dificilmente alcançáveis dentro de um prazo razoável sem que se recorra a mecanismos diretos de redistribuição. Ao final da década de 1980, diante do decepcionante comportamento evolutivo da renda, da pobreza e da desigualdade, propostas de implementação de mecanismos de transferência de renda tornaram-se cada vez mais freqüentes. Isso decorria, em parte, do reconhecimento de que os níveis de pobreza e de desigualdade verificados no País se encontravam em descompasso com o nível de renda alcançado, e, em conseqüência, era inviável enfrentar diretamente as questões associadas à melhoria da renda dos mais pobres, isto é, sem condicionar esse objetivo ao crescimento econômico. Existentes já há várias décadas, tais programas de transferência de renda passaram por inovações e por uma grande expansão a partir do fim da década de 1990. Muitos países em desenvolvimento adotaram novos formatos de programas redistributivos de renda, baseados em transferências diretas de renda, condicionais a determinadas regras . Encontra-se nesse grupo de programas o Bolsa Família (PBF), criado pelo Governo Federal em 2003. A primeira parte do capítulo 1 deste trabalho destina-se à evolução dos programas de transferência de renda no Brasil. A segunda parte do capítulo 1 vai nessa direção, buscando na literatura, a documentação da contribuição dos programas de transferência do governo sobre esta redução.Por fim, uma das questões levantadas nos últimos anos a respeito do Bolsa Família é que este estaria desincentivando as pessoas a trabalhar, que é justamente a questão dos incentivos adversos. O capítulo 2 se debruça sobre este tópico e tenta estimar o efeito da transferência do PBF sobre uma possível mudança de comportamento dos residentes em domicílios beneficiários com relação à sua participação no mercado de trabalho, além de uma breve revisão literária sobre o assunto.
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