Nas últimas décadas, surgiu um novo campo de estudos na área de finanças, o qual discute os pressupostos das Finanças Modernas. Essa nova linha de pesquisa, questionadora da racionalidade plena do investidor, conceituada como Finanças Comportamentais, tem como um de seus principais pilares a Teoria do Prospecto, além de utilizar-se de conceitos oriundos da Psicologia Cognitiva. O presente trabalho tem o objetivo de explorar este novo campo de estudos, através da aplicação de uma simulação de investimentos, com a presença de 10 acadêmicos de graduação da PUC-RJ (Administração). Onde o intuito era verificar a presença de ilusões cognitivas causadas por estruturas mentais do tipo Efeito Disposição (onde os investidores possuem disposição a manter por muito tempo em carteira ativos perdedores e vender rapidamente ativos que apresentam rentabilidade positiva), além de verificar se os homens são afetados da mesma forma em relação as mulheres. Através dos dados obtidos por meio da simulação, foram realizados testes estatísticos, onde foi confirmada a presença do Efeito Disposição, nos investidores e que ambos os sexos são afetados pelo Efeito Disposição, mas em proporções diferentes. Confirmou-se também a correlação negativa entre o Efeito Disposição e rentabilidade, assim como evidenciando que as mulheres sob o Efeito Disposição tem uma maior tendência a obter uma rentabilidade positiva na carteira de investimento em relação ao homem.