Preocupado em preservar as principais metas do 2º Plano Nacional de Desenvolvimento e conservar o equilíbrio do balanço de pagamentos, o governo federal instituiu o Programa Nacional do Álcool, o Próalcool (Decreto nº 76.593, de 14/11/1975). De acordo com o decreto, a produção de etanol oriundo da cana-de-açúcar, da mandioca, milho ou de qualquer outro insumo deveria ser incentivada por meio da expansão da oferta de matérias-primas, com especial ênfase no incremento da produção agrícola, da modernização e ampliação das destilarias existentes e da instalação de novas unidades produtoras, anexas a usinas ou destilarias autônomas, além de unidades armazenadoras.O objetivo principal do trabalho é descobrir se o Estado foi cooptado por interesses privados ou se o programa foi implementado visando minimizar a restrição externa e aumentar o bem estar social. Para isso usará como arcabouço teórico as teorias que justificam a regulação de um determinado setor, além dos argumentos que justificam a concessão de benéficos a indústria nascente. Por fim fará um balanço sobre os objetivos traçados e os resultados obtidos, chegando a um veredicto sobre o sucesso ou fracasso do Próalcool.