Título: | AS FUNÇÕES DO ESTADO CAPITALISTA: A ATUALIDADE DO MARXISMO (RE)PROPOSTA A PARTIR DO ANTIINSTRUMENTALISMO | ||||||||||||
Autor(es): |
BERNARDO BIANCHI BARATA RIBEIRO |
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Colaborador(es): |
ADRIANO PILATTI - Orientador |
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Catalogação: | 23/OUT/2007 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=10740@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10740 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A monografia explora os elementos característicos de uma
concepção
marxista do Estado capitalista, considerado como
correlato
estrutural do modo de
produção capitalista, e não como instrumento da classe
dominante. O Estado não é
simplesmente o depositário do controle direto da classe
economicamente
dominante. No Capítulo I, procura-se localizar o
pensamento
marxiano dentro de
uma tradição alternativa da modernidade, tal como
descreveu
Antonio Negri. No
Capítulo II, trata-se da identificação das categorias
adequadas à análise do Estado
capitalista nas obras de Marx e Engels. A partir do
Capítulo III, são investigadas
as formas como Guillermo ODonnell e Nicos Poulantzas
concebem, à luz da
noção marxista de luta de classes, os vínculos entre o
poder político e as
relações de produção. Conforme são passados em revista os
principais aspectos
das suas investigações, procurar-se-á demonstrar de que
modo certa
abordagem marxista interpela alguns dos principais
aspectos
do Estado
capitalista sem incorrer nem no reducionismo econômico
nem
no reducionismo
voluntarista, os quais caracterizam o instrumentalismo.
Através de conceitos
correlatos - autonomia relativa do Estado
e exterioridade - Poulantzas e
ODonnell denotam a forma como o Estado capitalista
relaciona-se com as
contradições ínsitas ao processo de produção capitalista.
Por fim, conclui-se
que as abordagens de Poulantzas e ODonnell sugerem a
pertinência e a
atualidade de certa concepção marxista do político, qual
seja, a concepção
antiinstrumentalista.
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