Título: | O ENDIVIDAMENTO DO REINO UNIDO NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL: STERLING BALANCES, 1939 - 1950´S | ||||||||||||
Autor(es): |
VITOR RIBEIRO SOCHACZEWSKI |
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Colaborador(es): |
MARCELO DE PAIVA ABREU - Orientador |
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Catalogação: | 07/AGO/2007 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=10268@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10268 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A guerra requer do Reino Unido um esforço enorme. Enquanto
tem que mobilizar o máximo de sua mão de obra disponível
para a produção de armamentos para a guerra, o
Reino Unido importa uma parte importante do seu esforço
como alimentos, insumos, materiais e armamentos. Na
ausência de um acordo de pagamentos especifico, o Reino
Unido tem que pagar em divisas (dólares, libras ou ouro)
por essas importações. Visando poupar ao máximo suas
reservas de ouro e dólares, e manter o equilíbrio externo,
o Reino Unido firmara acordos de pagamentos bilaterais com
seus tradicionais parceiros comerciais e com países com o
qual o Reino Unido venha a ter eventuais déficits
comerciais. Esses acordos permitiram que o Reino Unido se
endividasse quase que livremente. De maneira
geral, os acordos centralizavam todas as transações
comerciais e financeiras entre o Reino Unido e o país em
contas em nome do país junto ao Bank of England. Dado o
controle de exportações britânicas, essa manobra permitia
que o governo britânico se endividasse em libras, garantia
que as libras acumuladas não seriam convertidas em compras
fora do Reino Unido e viabilizava o controle de
exportações britânico.
Assim o Reino Unido acumulou dívidas com diversos países
neutros durante a guerra.
A velocidade de acúmulo desses saldos foi bem distinta em
cada nação. Diversos são os motivos para a diferença na
velocidade de acúmulo. No caso dos países da América
Latina, o Brasil e a Argentina tem padrões de acúmulo bem
distintos. A dívida britânica com a Argentina cresce muito
rapidamente, e finda a guerra, é duas vezes e meio maior
que a brasileira. O Brasil em comparação, imediatamente
após a assinatura do acordo de pagamentos, acumula
déficits com o Reino Unido, ou seja, o resultado oposto ao
desejado pelo governo britânico. Esse cenário se inverte
rapidamente, porem é apenas em 1942 que a velocidade do
acúmulo começa realmente a aumentar. Outro fator que
influencia a velocidade de acúmulo de dívida britânica é o
desaparecimento de mercadores consumidores das exportações
tanto brasileiras quanto argentinas.
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