Título: | O MERCADO DE CARBONO | ||||||||||||
Autor(es): |
MARIA STELLA BEZERRA DE MENESES WALTER |
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Colaborador(es): |
SERGIO BESSERMAN VIANNA - Orientador |
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Catalogação: | 07/AGO/2007 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TRABALHO DE FIM DE CURSO | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/TFCs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=10260@1 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.10260 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A teoria do Efeito Estufa causado pelas emissões
antrópicas de dióxido de carbono (CO2) é, segundo
Ausubel1, conhecida há mais de um século. Embora seja um
problema potencial diagnosticado há muito tempo, somente
em meados de 1960 incorporou a pauta dos especialistas em
meio-ambiente.
Poucos sabem que o Efeito Estufa é um processo natural e
fundamental, pois faz com que a Terra retenha energia
solar e permite que assim haja o desenvolvimento de
vida na Terra. A ação do homem, porém, tem aumentado a
emissão dos chamados Gases de Efeito Estufa (GEEs). Estes
são: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4),
óxido nitroso (N2O), perfluorcarbonos (PFCs),
hidrofluorcarbonos (HFCs) e hexafluoreto de enxofre (SF6).
Estes gases, como o próprio nome que os define já diz,
têm o poder de potencializar o Efeito Estufa. As
principais atividades responsáveis pelo aumento da
concentração destes gases na atmosfera terrestre são:
queima de combustíveis fósseis e biomassa (CO2 e NO2),
decomposição de matéria orgância (CH4) atividades
industriais, refrigeração, uso de solventes (HFCs, SF6,
PFCs) e uso de fertilizantes (N2O).
A principal motivação deste trabalho é lançar luz sobre os
temas acima citados, ainda pouco discutidos em nossa
comunidade. Além disso, na atual conjuntura, mostrase
indispensável pensar no que está por vir em 2010-2012
quando haverá uma nova rodada de negociações acerca das
metas e papéis que os países do Anexo I (países
desenvolvidos com meta) e Não Anexo I (países em
desenvolvimento sem meta) têm no Protocolo de Quioto.
Certamente, conseqüências advirão de uma provável pressão
que se fará, em especial, sobre Brasil, China e Índia,
países considerados em desenvolvimento (PEDs), grandes
poluidores e que não têm metas de emissão de GEEs
a cumprir. Como o mercado brasileiro reagirá se o
Protocolo de Quioto deixar de ser uma potencial fonte de
renda e passar a ser um fator de restrição para o
desenvolvimento do Brasil? Para responder a esta pergunta,
é preciso ter ciência do que se trata o chamado mercado de
carbono e nada melhor do que começar a entender o
que deu início a isto tudo: o aquecimento global.
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