Título: | A MÚSICA QUE TOCA É NÓS QUE MANDA: UM ESTUDO DO PROIBIDÃO | |||||||
Autor: |
MAURICIO DA SILVA GUEDES |
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Colaborador(es): |
MONIQUE ROSE AIMEE AUGRAS - Orientador |
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Catalogação: | 23/MAI/2007 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9975&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9975&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9975 | |||||||
Resumo: | ||||||||
O funk proibido ou proibidão é um subgênero da música funk,
produzido, sobretudo nos morros e nas favelas do Rio de
Janeiro. Esta dissertação
analisa o conteúdo das letras do proibidão e mostra que
este fenômeno musical
é resultado do encontro do funk com as facções do tráfico
de drogas que dominam
esses territórios. Essa produção musical parece ser usada
pelo narcotráfico para
divulgar suas idéias, exaltar as suas façanhas, fortalecer
a identidade dos membros
da facção e expressar o ódio e o terror aos inimigos.
Esses grupos criminosos
usam duas formas para difundir suas pretensões: a
reprodução e venda de CDs de
funk proibido e a promoção do baile de comunidade, que
serve tanto para
diversão da juventude local, como para venda de drogas.
Nos dois casos o papel
dos MCs é imprescindível para essa produção. O funk
proibido, peculiar pela
agressividade simbólica, além de adorado pelos jovens,
apresenta-se como uma
arma a serviço dos narcotraficantes, usado como cartão de
visita e porta-voz
de seus interesses.
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