Título: | SÍNDROME DE DOWN: DA ESTIMULAÇÃO PRECOCE DO BEBÊ AO ACOLHIMENTO PRECOCE DA FAMÍLIA | |||||||
Autor: |
FERNANDA TRAVASSOS RODRIGUEZ |
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Colaborador(es): |
TEREZINHA FERES CARNEIRO - Orientador |
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Catalogação: | 11/ABR/2007 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9774&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9774&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9774 | |||||||
Resumo: | ||||||||
O nascimento de um bebê com síndrome de Down, sem
diagnóstico prénatal,
configura um momento potencialmente traumático para seus
pais. Este
acontecimento intervém no exercício da parentalidade,
sobretudo quando esta se
inaugura neste contexto. Investigamos a importância do
preparo das equipes de
saúde em lidar com esta experiência e, assim, propiciar a
emergência do apego e
dos vínculos entre o bebê e os pais. Para tal
empreendimento estudamos as
relações pais-bebê pelo prisma de diversas teorias,
iniciando com a teoria do
apego de John Bowlby, passando pelo eu-pele de Didier
Anzieu e finalizando com
Freud, Winnicott e Bion. Abordamos, ainda, o tema da
construção da
parentalidade com o bebê portador da síndrome de Down e as
suas
especificidades: o luto pelo bebê ideal, o narcisimo
ferido dos pais e as
vicissitudes do trauma. Exploramos o dispositivo de
estimulação precoce e
introduzimos possíveis contribuições do campo da
psicanálise e da psicoterapia da
relação pais-bebê. Pesquisamos este universo através de um
estudo de campo,
realizando entrevistas semi-estruturadas com pais e
profissionais da área. Das
análises do discurso dos sujeitos, cinco categorias
emergiram: o momento da
notícia, o luto, a formação dos laços afetivos, a síndrome
de Down e a
estimulação precoce. Estas categorias foram discutidas em
profundidade, a partir
dos capítulos teóricos. Constatamos que os profissionais
dos centros obstétricos
que comunicam aos pais o diagnóstico do filho e os
terapeutas quando realizam a
estimulação precoce do bebê, em geral, não consideram os
aspectos relacionais
entre os membros do conjunto pais-bebê-profissionais como
parte do próprio
trabalho, e isto, além de gerar diversos impasses nas
maternidade e nos centros de
estimulação precoce, não contribui para a elaboração do
luto pelo bebê ideal por
parte dos pais, nem para o acionamento do potencial
maturativo do bebê e do seu
advento como sujeito. Inovamos, ao propor, então, um
deslocamento da
estimulação precoce do bebê ao acolhimento precoce da
família.
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