Título: | ANÁLISE DA INTERAÇÃO PROTÉICA DA DEFENSINA PSD1 DE PISUM SATIVUM COM PROTEÍNAS DO FUNGO NEUROSPORA CRASSA | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
DENISE DA SILVEIRA LOBO |
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Colaborador(es): |
REINALDO CALIXTO DE CAMPOS - Orientador ELEONORA KURTENBACH - Coorientador |
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Catalogação: | 08/JAN/2007 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9447&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9447&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9447 | ||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||
Defensinas de planta, componentes inatos do sistema imune
das plantas, são
peptídeos antifúngicos, catiônicos, com estrutura primária
rica em cisteína.
Evidência dada pela literatura demonstrou que trechos de
esfingolipídios
complexos na membrana dos fungos, contendo
manosildiinositolfosforilceramida e glicosilceramida, são
sítios de ligação
seletivos para as defensinas de planta isoladas de Dahlia
merckii e Raphanus
sativus, respectivamente. Entretanto, desconhece-se se as
defensinas de planta
interagem direta ou indiretamente com alvos intracelulares
dos fungos. A fim de
identificar interações físicas e diretas do tipo proteína-
proteína, um sistema de
duplo-híbrido, em levedura, baseado no fator de transcrição
GAL4, foi
construído utilizando-se como isca, a defensina da planta
Pisum sativum,
Psd1 (Pisum sativum defensin 1). Proteínas alvos, capazes
de interagirem
com o peptídeo Psd1, foram detectadas através do
rastreamento de uma
biblioteca de cDNA do fungo Neurospora crassa. Do resultado
deste
rastreamento, nove dentre quinze candidatos, selecionados
pelo método do
duplo-híbrido, foram identificados como proteínas nucleares
da N. crassa. Um
clone, detectado com alta freqüência neste rastreamento,
apresentou homologia
de seqüência com a proteína ciclina F, relacionada com o
controle do ciclo
celular. O ensaio de co-purificação utilizando a proteína
conjugada a glutationa
S-transferase (GST) validou in vitro o resultado obtido
pelo sistema duplohíbrido.
Análise por microscopia de fluorescência da Psd1, conjugada
a FITC,
e, dos núcleos do fungo Fusarium solani, marcados com DAPI,
demonstrou in
vivo a co-localização da defensina de planta Psd1 com os
núcleos do fungo.
Para pesquisar o modo de ação da Psd1 ao nível do ciclo
celular, utilizou-se o
modelo multicelular da retina de ratos neonatais, em
desenvolvimento. Neste modelo, a migração nuclear
intercinética, correlacionada com as transições de
fase de S para M do ciclo celular, foi observada na
presença da Psd1. Verificouse
que Psd1 impediu a migração nuclear em neuroblastos,
parando o ciclo
celular na transição de S para G2. Estes resultados
revelaram modos de ação da
defensina de planta Psd1 sobre a fisiologia nuclear.
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