Título: | DE CRÍTICO DO ILUMINISMO A AUTOCRÍTICO: JEAN-JACQUES ROUSSEAU E O ATO DE FUNDAÇÃO DE UMA MORAL VIRTUOSA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
RENATA BARRETO DE FREITAS |
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Colaborador(es): |
MARCELO GANTUS JASMIN - Orientador |
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Catalogação: | 07/DEZ/2006 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9367&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9367&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9367 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Esta dissertação propõe tratar de Jean-Jacques Rousseau com o objetivo de
chamar a atenção para a maneira como ele peculiarmente constrói sua crítica ao
Iluminismo a partir da idéia de que este se constitui como um movimento histórico, cuja
noção de progresso e aperfeiçoamento das ciências, das letras e das artes acentuou ainda
mais o processo de corrupção iniciado com a inserção do homem na história. E é
exatamente no primeiro Discurso, na Carta a D´Alembert e nas Confissões que
Rousseau - fazendo uso de um filosofar crítico distinto da sutileza erudita dos
philosophes - explicitamente rompe com os representantes franceses do século XVIII
naquilo que eles têm de mais degenerado - a faculdade do amour-propre. Embora este
atributo seja indispensável à vida em sociedade, o genebrino condena o caráter
exagerado e desfigurado que ele assume entre os enciclopedistas, a ponto de
transformar-se no vício da hipocrisia. Sua preocupação em denunciá-lo conduz ao
entendimento de que, além de ser um problema historicamente situado, também é um
vício contra o qual a virtude da sinceridade, própria da natureza humana, opõe-se. Daí
Rousseau considerar-se, além de crítico do Iluminismo, um autocrítico em relação a
também ser, contrariamente às suas convicções, um philosophe. E é através de um
exercício confessional que ele coloca em prática uma ética da sinceridade capaz de
revelar o homem natural que se encontra escondido atrás da máscara da hipocrisia. O
contexto do Iluminismo, enquanto convenção e artifício, é incapaz de revelar a
identidade original de cada ser humano. Por isso o genebrino apresenta-se como o
responsável por idealizar o contexto moral que deverá supri-lo. E a idéia de moralidade
passa a ser expressiva para o entendimento da sua disputa com o partido das luzes.
Desta forma, a dissertação também investiga como ele funda nestas três obras um novo
homem e uma nova sociedade a partir de uma moral exemplar guiada pelos ditames de
uma consciência sinceramente virtuosa.
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