Título: | QUANDO A DIFERENÇA É MOTIVO DE TENSÃO: UM ESTUDO DE CURRÍCULOS PRATICADOS EM CLASSES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
CLAUDIA HERNANDEZ BARREIROS |
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Colaborador(es): |
VERA MARIA FERRAO CANDAU - Orientador |
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Catalogação: | 16/NOV/2006 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9293&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=9293&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.9293 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Nesta pesquisa de inspiração etnográfica, procurou-se
conhecer e
compreender de que forma o referencial teórico da
diferença, trazido à escola e à
formação de professoras via estudos sobre o fracasso
escolar, foi incorporado nas
práticas pedagógicas cotidianas de professoras dos anos
iniciais do ensino
fundamental. Foi investigada uma escola da rede pública
municipal do Rio de
Janeiro, localizada no interior de uma grande favela-
bairro. O estudo contou com
observações a reuniões de planejamento e centros de
estudos, a aulas de quatro
turmas e três professoras e também com entrevistas a essas
três professoras e à
diretora e à coordenadora pedagógica da escola. Considerou-
se a princípio que a
diferença é um tema que não exige apenas ações planejadas
e conscientes, uma
vez que também emerge em situações não previstas e que,
quase sempre,
implicam em tensão. Iniciou-se o estudo pela delimitação
do que se entende por
uma educação intercultural e, para isso, optou-se por
tomar como autores/as de
referência Peter McLaren, com seu multiculturalismo
crítico e Vera Candau, com
sua didática intercultural. Para compreender como as
professoras constróem seus
conhecimentos didáticos, optou-se por trabalhar com
Maurice Tardif e sua noção
de saberes docentes. Para lidar com a ação docente diante
do inesperado e do
imprevisto, escolheu-se Philippe Perrenoud e a noção de
habitus profissional que
ele aperfeiçoou. A partir daí, analisam-se o projeto
pedagógico da escola
apresentado pela equipe técnico pedagógica e discutido em
algumas reuniões
observadas, cenas do cotidiano da escola acompanhadas pela
pesquisadora e as
entrevistas feitas às professoras pesquisadas. Percebeu-se
que a palavra diferença
congrega variados sentidos e que alguns deles de fato
estão presentes nessa escola
e sendo enfrentados por essas professoras em suas
atividades como docentes, mas
que a perspectiva cultural abordada por McLaren, Candau e
outros e procurada pela pesquisadora somente apareceu nos
momentos de estudo do tema pelo grupo
de docentes. Nesse sentido, acredita-se que ainda há muito
o que investir em
políticas de formação docente para que esse referencial,
pelo seu viés cultural e
numa perspectiva crítica, penetre as práticas pedagógicas.
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