Título: | ESTUDO DA ESPECIAÇÃO QUÍMICA DE ARSÊNIO E SELÊNIO EM CORRENTES AQUOSAS E EFLUENTES DE REFINARIA DE PETRÓLEO | |||||||
Autor: |
GISELE BIRMAN TONIETTO |
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Colaborador(es): |
JOSE MARCUS DE OLIVEIRA GODOY - Orientador |
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Catalogação: | 23/MAR/2006 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | |||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=7980&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=7980&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7980 | |||||||
Resumo: | ||||||||
As concentrações de arsênio em óleo cru podem variar de 10
a 30 mg kg-1.
O selênio é encontrado em efluentes da indústria
petrolífera, devido a sua
presença no óleo cru, entre 0.03 - 1.4 mg.L-1 dependendo
de sua origem
geoquímica. Devido a semelhanças em suas propriedades
químicas, o arsênio
apresenta uma grande afinidade pelo enxofre, e comporta-se
de modo similar ao
selênio, seguindo o enxofre por toda a rota de refino do
petróleo, localizando-se,
principalmente, nos strippers de água ácida, local onde
ocorre a
separação/absorção do enxofre. Nesta fase do processo de
refino, onde pode
ocorrer a mais severa corrosão, estes ametais permanecem,
provavelmente,
imobilizados no fundo das torres podendo ser carreados à
Unidade de
Tratamento de Águas. Antes de serem lançadas ao meio
ambiente, estas águas
devem ser tratadas visando sua adequação a Legislação
Brasileira (CONAMA,
Res. 357/05). A eficiência de eliminação depende do
processo empregado e está
diretamente relacionada às espécies presentes nestas
águas. A Cromatografia
de Íons (CI) acoplada ao ICP-MS foi a escolha para o
desenvolvimento deste
trabalho - a especiação de arsênio e selênio em correntes
aquosas do processo
de refino. Foi alcançada uma boa resolução cromatográfica
utilizando-se coluna
de troca iônica e NaOH (0,1mol.L-1) como fase móvel e
célula supressora para a
minimização do sinal de fundo e de uma possível deposição
de sais. Os Limites
de Detecção alcançados para as espécies de arsênio foram
de 0,15 e 0,18 (mi)g.L-1
para As (III) e As (V), respectivamente. Os Limites de
Detecção para as espécies
de selênio foram de 0,04, 0,05 e 0,05 (mi)g.L-1 para Se
(IV), Se (VI) e SeCN,
respectivamente, estes resultados estabelecidos empregando-
se uma alça de
amostragem de 100 (mi)L. O conteúdo total dos elementos
estudados foi
determinado por duas técnicas analíticas, ICPMS e GFAAS e
a recuperação
cromatográfica calculada por ambos os resultados. O método
desenvolvido foi
testado em três materiais de referência certificados, BCR
713, 714 e 715, tendo
sido obtida uma concordância com os valores certificados.
Ao final, a
metodologia foi empregada em amostras de águas oriundas de
diferentes etapas
do processo de duas refinarias de petróleo. Todas amostras
provenientes da
saída das Estações de Esgoto Industrial (ETDI),
apresentavam concentração de
selênio e arsênio totais abaixo do limite estabelecido
pela Legislação Brasileira.
A metodologia proposta mostrou-se adequada para realização
de análise de
especiação de arsênio e selênio em matrizes complexas,
como as existentes nas
etapas de Craqueamento Catalítico e Unidades de Tratamento
de Águas
Residuais, assim como em amostra de interesse ambiental,
como as da Estação
de Tratamento de Efluentes Industriais. O método proposto
mostrou-se
adequado para a avaliação, monitoramento e melhor
entendimento das
transformações em unidades do processo de refino, assim
como pode contribuir
para uma adequação no tratamento de efluente.
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