Título: | OS GESTOS DO DESEJO: JOGO, ASPIRAÇÃO, MODERNIDADE E FORMA NOS CONTOS DE JULIO CORTÁZAR | ||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
GUSTAVO NAVES FRANCO |
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Colaborador(es): |
RICARDO AUGUSTO BENZAQUEN DE ARAUJO - Orientador |
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Catalogação: | 07/FEV/2006 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=7744&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=7744&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7744 | ||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||
Trata-se de uma análise das narrativas curtas do escritor
argentino Julio
Cortázar (1914-1984), como alternativas à criação
literária diante de determinados
impasses colocados pelo mundo moderno. Pressupondo a
dificuldade de
delimitação da experiência em inícios e fins - ou seja, da
representação dos
propósitos finais das ações humanas -, num primeiro
momento os contos de
Cortázar surgem como totalidades cerradas que proporcionam
o alcance de uma
meta no território do jogo. O que se dá em um gesto
contundente e preciso: um
nocaute, uma estocada, um assassinato. Tais configurações,
porém, são incapazes
de satisfazer plenamente o desejo de unidade que
alimentam; e assim são
enfocados, numa segunda etapa, relatos que reconhecem a
impossibilidade de
cessação da vontade, manifestando uma cisão interna do
discurso, mas ainda
assim seguem em busca da criação de formas como espaço do
diálogo e tentativa
de um contato. Inscritos sobre as superfícies móveis do
mundo moderno, estes
contos trabalhariam cuidadosamente a matéria informe da
linguagem para que, em
gestos sutis, às vezes hesitantes - um olhar, um toque, um
traço - manifeste-se a
procura de um encontro e uma fugaz iminência de sentido.
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