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Estatística
Título: O FENÔMENO DO IMPOSTOR EM ENGENHEIROS DE SOFTWARE
Autor: PALOMA GUENES COSTA
Colaborador(es): MARCOS KALINOWSKI - Orientador
MARIA TERESA BALDASSARRE - Coorientador
Catalogação: 14/JUL/2025 Língua(s): INGLÊS - ESTADOS UNIDOS
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=71534&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=71534&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.71534
Resumo:
O Fenômeno do Impostor (FI) é amplamente discutido em Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) e tem sido avaliado em estudantes de Ciência da Computação. No entanto, ainda não foi realizada nenhuma investigação formal sobre FI em engenheiros/as de software, embora os seus impactos possam levar a transtornos mentais, como depressão e burnout. Este estudo descreve uma pesquisa que investiga a extensão dos sentimentos de impostor em engenheiros/as de software, considerando aspectos como gênero, raça/etnia e papeis profissionais. Além disso, investigamos a influência do FI na produtividade percebida. O instrumento de pesquisa foi elaborado usando uma abordagem baseada em teoria e incluiu questões demográficas, uma escala de FI validada internacionalmente e questões para medir a produtividade percebida com base nos construtos teóricos do framework SPACE. A pesquisa foi enviada para empresas que atuam em diversos setores de negócios. A análise dos dados utilizou bootstrapping com reamostragem para cálculo dos intervalos de confiança e teste de significância estatística de Mann-Whitney para avaliação das hipóteses. Recebemos respostas de 624 engenheiros e engenheiras de software de 26 países. Os resultados do bootstrapping revelam que uma proporção de 52,7 porcento dos engenheiros de software sofrem de níveis frequentes a intensos do FI e que as mulheres sofrem em uma proporção significativamente maior (60,6 porcento) do que os homens (48,8 porcento). Em relação à raça/etnia, observamos sentimentos de impostor mais frequentes em engenheiros/as de software asiáticos (67,9 porcento) e negros (65,1 porcento) do que em engenheiros/as de software brancos (50,0 porcento). Observamos também que a presença de FI é menos comum entre indivíduos casados e com filhos. Além disso, a prevalência de FI mostrou um efeito negativo estatisticamente significativo na produtividade percebida para todos os construtos do framework SPACE. A evidência que relaciona a FI aos engenheiros de software fornece um ponto de partida para ajudar as organizações a encontrar formas de aumentar a consciência sobre o problema e melhorar as competências emocionais dos profissionais de software.
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