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Título: CONTOS SOBRE RUANDA: UMA ANÁLISE CRÍTICA DAS NARRATIVAS SOBRE O GENOCÍDIO RUANDÊS DE 1994
Autor: ANA CRISTINA ARAUJO ALVES
Colaborador(es): NIZAR MESSARI - Orientador
Catalogação: 28/SET/2005 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=7152&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=7152&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7152
Resumo:
A partir de uma abordagem pós-moderna/pós-estruturalista em Relações Internacionais, esta dissertação apresenta uma análise crítica de algumas narrativas sobre o genocídio ruandês de 1994. Nosso objetivo é desvelar as suposições de verdade implícitas nesses discursos; mostrar como essas suposições contradizem e questionam o caráter político/histórico declarado dessas narrativas; e discutir as implicações dessas suposições para a prática, no que diz respeito às políticas de pacificação e de resolução de conflitos. Apesar de considerarem o genocídio como um evento político e afirmarem o caráter cambiante dos termos Tutsi e Hutu na história, as principais narrativas correntes sobre o genocídio ruandês são despolizantes, essencialistas e a-históricas. Isso se deve à sua concepção moderna de história, à metafísica da subjetividade moderna que lhes subjaze e à sua noção de política em termos de poder e Estado. Por sua vez, esses traços se refletem na prática por meio de um tratamento aético, apolítico e irresponsável em relação à alteridade. Além disso, a intervenção humanitária baseada no princípio do Estado-territorial-soberano tem seu leque de opções políticas restrito pela compartimentalização dicursivo/territorial expressa nas dicotomias soberania/intervenção, guerra civil/genocídio, doméstico/externo. Nossa conclusão é de que essas conseqüências devem ser resistidas em termos, por um lado, da rearticulação radical entre subjetividade, responsabilidade e ética proposta por Emmanuel Levinas e, por outro lado, da formulação de uma nova relação entre os conceitos de fronteira, responsabilidade e intervenção humanitária, como esboçada por Michel Foucault.
Descrição: Arquivo:   
CAPA, AGRADECIMENTOS, RESUMO, ABSTRACT E SUMÁRIO PDF    
CAPÍTULO 1 PDF    
CAPÍTULO 2 PDF    
CAPÍTULO 3 PDF    
CAPÍTULO 4 PDF    
CAPÍTULO 5 PDF    
BIBLIOGRAFIA PDF