Título: | IMAGENS CONTEMPORÂNEAS (DO SUBLIME): UM ESTUDO EM TORNO DA EXPERIÊNCIA ESTÉTICA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
DANUSA DEPES PORTAS |
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Colaborador(es): |
KARL ERIK SCHOLLHAMMER - Orientador |
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Catalogação: | 27/SET/2005 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=7147&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=7147&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7147 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Imagens contemporâneas (do sublime) procura refletir sobre
o que é a imagem
hoje. Esse estudo tem por objetivo desenvolver as noções
de imagem e sublime no
regime representativo da visualidade contemporânea. A
imagem é entendida não
mais como ponto de chegada visual de um enquadramento
ótico que manifesta por
projeção - na ordem da representação - uma essência
objetiva atribuída por
antecipação ao mundo revelado pelo Olhar de um Sujeito
Universal e soberano; mas
sim como um acontecimento, um evento, ponto de chegada de
um processo, que
remete ao jogo de toda uma série de mediações específicas
denominado imagerie
(produção de imagem). As mediações visuais,
simultaneamente técnicas, semânticas
e estéticas organizam a produção e a reprodução dos
sujeitos dentro de uma cultura,
redefinindo os conceitos de espaço, de tempo, de memória,
de conhecimento, de
fruição, o que implica o fim da epistemologia moderna e a
necessidade de inventar
novos modos de pensamento e, logo, de visualidade. Nesse
contexto, a dupla
modalidade do belo e do sublime kantianos vão ser tomados
num processo de fundação
da pós-modernidade, considerada como o estado presente da
crise dos fundamentos
modernos. O legado que a noção de sublime deixa para a
estética relaciona-se ao
reconhecimento da realidade como disponível para as
experimentações múltiplas e
provisórias, aproximando realidade e arte, tornando a
realidade tão ficcional quanto
a arte. A obra da artista plástica Cindy Sherman oferece
um campo fértil na
investigação das noções de imagem e sublime. Através do
uso de técnica e suporte
fotográfico, ela elabora não um objeto de crítica
artística, mas antes se constitui em
instância de crítica. Sherman constrói uma metalinguagem
com a qual pode então
operar no plano mito-gramático da arte. Ela compõe séries
fotográficas com imagens
de desgosto ou riso (mais do que de prazer), e o fato
dessas sensações serem
sustentadas como substituição do prazer estético orienta a
ordem de experiência na
cena contemporânea que se pretendeu investigar.
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