Título: | O CARTAZ POLÍTICO: PODER E POTÊNCIA | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Autor: |
BARBARA PECCEI SZANIECKI |
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Colaborador(es): |
ALBERTO CIPINIUK - Orientador |
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Catalogação: | 27/SET/2005 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||||||||||||||||||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=7141&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=7141&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.7141 | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A iconografia de Luís XIV foi um exemplo de representação
da soberania
onde a separação espacial e o acabamento perfeito das
figuras refletia a
organização social e política que a produzia. Contudo,
fora da Igreja e do Estado,
desenvolveram-se ao longo da modernidade, expressões
estéticas opostas à
representação do poder transcendental. Ao final do reinado
de Luís XIV, surgiu
um discurso histórico-político que, após revelar as
múltiplas nações que lutam sob
o Estado, autodialetizou-se quando, ao reivindicar uma
função totalizadora, o
Terceiro Estado retomou, de certa maneira, a tese
monárquica onde a nação
residia inteiramente na pessoa do rei. Esse movimento
explicaria uma certa
continuidade do discurso visual do poder - dos portraits
monárquicos aos
republicanos - por um lado e, por outro, a multiplicidade
das formas de
resistência: os cartazes políticos de maio de 68 foram a
expressão das diversas
nações contestadoras dos poderes e saberes constituídos
daquele momento,
manifestando o desejo de proximidade social e de renovação
política através de
elementos próximos da estética carnavalesca. Na transição
contemporânea de uma
soberania moderna para uma soberania imperial, a crise
político-estético entre
transcendência e imanência perdura. Por um lado, monarquia
e aristocracia
imperial apresentam a unidade transcendental através de
recursos estéticos
semelhantes. Por outro, no terceiro nível do Império,
encontramos expressões
estéticas que se afastam radicalmente das representações
do poder e que
denominamos manifestações de potência a partir da
definição sociológica, política
e ontológica de multidão.
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