Título: | A SAÚDE MENTAL INFANTIL: PERCEPÇÃO DOS CONTEXTOS FAMILIAR E ESCOLAR | ||||||||||||
Autor: |
KAMILLA CARDOSO DE CARVALHO |
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Colaborador(es): |
JAQUELINE DE CARVALHO RODRIGUES - Orientador |
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Catalogação: | 30/JUN/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=71349&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=71349&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.71349 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
Crianças e adolescentes são vulneráveis a questões de saúde mental, o que
pode impactar seu desenvolvimento e causar prejuízos acadêmicos e relacionais. A
família e a escola desempenham papéis fundamentais nesse processo, podendo
atuar como fatores de proteção ou risco. Esta dissertação analisou a saúde mental
de estudantes do ensino fundamental I em uma escola federal do Rio de Janeiro, a
partir da percepção de cuidadores e professores. O primeiro artigo investigou o
perfil da qualidade de vida (QV) e dos sintomas de ansiedade de cuidadores, e sua
relação com a saúde mental das crianças. Embora metade das crianças
apresentassem um perfil saudável, muitos cuidadores (65,2 por cento) demonstraram
sintomas de ansiedade. Além disso, sintomas emocionais infantis correlacionaram
se negativamente com a QV (r = -0,233; p menor que 0,005) e positivamente com a ansiedade
dos cuidadores (r = 0,362; p menor que 0,01), sendo a QV um preditor desses sintomas nas
crianças (beta = - 0,244; p = 0,021). O segundo artigo trouxe uma análise quantitativa
e qualitativa da percepção de 27 professores sobre os desafios enfrentados na rotina
escolar, a relação entre saúde mental e aprendizagem, estratégias utilizadas e ações
sugeridas para melhorias. A maioria observou sofrimento psíquico entre os
estudantes, especialmente sintomas do tipo externalizantes. Embora os
profissionais demonstrem algum conhecimento e adotem estratégias relevantes,
ainda há barreiras para garantir o acesso dos estudantes a uma educação e um
acompanhamento de saúde adequados. Assim, reforça-se a necessidade de
implementar estratégias de promoção e proteção à saúde infantil nos contextos
escolar e familiar.
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