Título: | (I)MOBILIDADE URBANA E OUTROS ESPAÇOS DE BRANQUITUDE: UM OLHAR SOBRE A FORMAÇÃO DO RIO DE JANEIRO A PARTIR DOS DESLOCAMENTOS PARA O TRABALHO DOMÉSTICO | ||||||||||||
Autor: |
MARIANA IMBELLONI BRAGA ALBUQUERQUE |
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Colaborador(es): |
MARCIA NINA BERNARDES - Orientador VIRGINIA TOTTI GUIMARAES - Coorientador |
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Catalogação: | 12/JUN/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70959&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70959&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70959 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O crescimento exponencial das cidades na segunda metade do século XX tem
evidenciado a relação entre ordem urbana e acesso a direitos, distribuídos
desigualmente tanto em um sentido espacial quanto pelas possibilidades e
obrigatoriedades de deslocamento pela malha urbana. As análises sobre segregações
sócio econômicas e raciais nas cidades têm como enfoque, via de regra, os
cerceamentos à livre locomoção da população periférica, barreiras que se
materializam tanto no precário sistema de transportes quanto nas interdições mais
diretas como o perfilhamento racial em abordagens policiais, o valor impeditivo das
tarifas de transporte, etc. Não obstante a importância da análise de tais barreiras
como fronteiras urbanas, o estudo que aqui proponho tem como enfoque justamente
a obrigatoriedade de cruzar tais fronteiras para o acesso a direitos, em especial o
acesso a postos de trabalho. Essa obrigatoriedade de deslocamento incide na
formação da espacialidade da cidade de maneira que parte (pequena) da população
pode não se mover - tendo o acesso a direitos garantido em uma área de proximidade - justamente pela obrigação imposta a outra parte da população de se mover para o
trabalho. Obrigação que materializa as hierarquias da cidade e forma continuamente
a espacialidade desigual. O presente trabalho analisa, assim, a construção do direito
à cidade a partir do binômio mobilidade/imobilidade. Para tanto, tem como objeto
de pesquisa a centralidade do trabalho doméstico na produção da espacialidade da
região metropolitana do Rio de Janeiro. A hipótese de fundo aqui trabalhada é que
a construção urbana da obrigação de mobilidade/possibilidade de imobilidade
constrói a branquitude enquanto categoria espacial, funcionando na distribuição
desigual da precariedade pela cidade e no acesso de direitos na/à cidade.
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