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Título: DO BALÉ À BOLA: JORNALISMO E ENTRETENIMENTO NO FANTÁSTICO
Autor: RENATO NOGUEIRA NETO
Colaborador(es): TATIANA OLIVEIRA SICILIANO - Orientador
Catalogação: 05/JUN/2025 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70744&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70744&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70744
Resumo:
O objetivo desta pesquisa é refletir sobre o processo de produção do Fantástico (TV Globo), revista eletrônica semanal – criada em 1973 – que, nas noites de domingo, apresenta a notícia como um espetáculo, e oferece, assim, uma experiência voyeur ao telespectador. O estudo realizou nove entrevistas com profissionais que integraram ou integram sua produção e procura compreender como o programa transformou-se ao longo do tempo, a partir de dois quadros presentes desde seu lançamento: a abertura coreografada e o fechamento com o resultado do futebol. Tal continuidade de estrutura e de exibição, durante mais de cinco décadas, vem construindo certa memória dos acontecimentos do país e do mundo. Também são analisados três quadros – como estudos de caso – que marcaram o tom do programa, por alinhavarem temáticas ligadas à vida cotidiana com pílulas de informação: a) Retrato Falado, que procurava engajar o público com histórias reais de pessoas comuns, encenadas pela atriz Denise Fraga; b) reportagens desenvolvidas pelo jornalista Eduardo Faustini, que, ao encenar certas situações, denunciava por meio das câmeras negociatas e crimes de corrupção, e assim trazia o público indignado e ávido por justiça para o lugar do repórter policial; c) Bola Cheia, Bola Murcha, que mostrava vídeos amadores no mesmo bloco em que as notícias sobre o futebol profissional encerravam a programação da noite. O quadro inaugurou um tempo de convergência no programa, por incentivar a colaboração do público e tornar o espectador também produtor de conteúdo.
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