Título: | EU NÃO SOU UMA POETA, SOU APENAS UMA MULHER: CRIAÇÃO E NEGOCIAÇÕES NA FILMOGRAFIA DE GRETA GERWIG | ||||||||||||
Autor: |
LUANA VICENTINA PEREIRA SOUZA |
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Colaborador(es): |
TATIANA OLIVEIRA SICILIANO - Orientador |
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Catalogação: | 30/MAI/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70702&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70702&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70702 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O objetivo desta pesquisa é refletir sobre as transformações no campo
audiovisual cinematográfico hollywoodiano contemporâneo em relação a presença
e legitimação de mulheres na direção e criação de narrativas ficcionais femininas.
Como objeto do estudo, discutiu-se a filmografia da diretora e roteirista
norte-americana Greta Gerwig. A pesquisa se divide em três capítulos que
exploram a vida e obra de Gerwig, a constituição de seu estilo ou marca autoral, o
histórico da presença de diretoras mulheres nas principais premiações do setor, as
mudanças na representação feminina na cultura de massa ao longo do tempo, os
aspectos e marcadores sociais que diferenciam criações femininas, e uma análise
dos três primeiros filmes assinados por Gerwig, sendo eles Lady Bird: A Hora de
Voar (2017), Adoráveis Mulheres (2019) e Barbie (2023). O trabalho parte da
hipótese de que há uma disputa por espaço no cinema hollywoodiano em relação à
presença de mulheres na direção, e que, além disso, para contar histórias que
abarquem a experiência feminina, tais diretoras precisam realizar negociações
narrativas, de modo que suas obras sejam concretizadas dentro dos parâmetros
mercadológicos, mas que também provoquem reflexões no público quanto a
condição da mulher no contexto patriarcal. Uma das conclusões da pesquisa é que
Greta Gerwig - nome importante no cinema de Hollywood - vem obtendo êxito a
partir dessas manobras e negociações por valorizar o prazer de sua audiência, ou
seja, o gozo feminino na experiência espectatorial. O estudo se mostra pertinente
ao campo da Comunicação Social na medida em que propõe uma análise tanto
material quanto subjetiva sobre a presença e criação feminina no audiovisual.
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