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Título: HOMENS E VIOLÊNCIAS: LIMITES E POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÕES COM HOMENS AUTORES DE VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES NA SAÚDE
Autor: DAYANE SALAZAR DE OLIVEIRA SANTANA
Colaborador(es): ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA - Orientador
Catalogação: 29/MAI/2025 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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[en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio.
Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70687&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70687&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70687
Resumo:
O presente estudo tem como objetivo analisar limites e possibilidades de intervenções com homens autores de violência (HAV) no contexto da saúde. Considerando a violência de gênero contra as mulheres como um constructo social, histórico e multifacetado que fere os Direitos Humanos das mulheres e impactam suas vidas, o objetivo é identificar como a saúde direciona suas práticas no enfrentamento à violência de gênero por meio de intervenções com os autores de violência. De cunho qualitativo, o processo de pesquisa adotou a realização de entrevistas semi estruturadas com onze profissionais que integram a equipe de uma unidade de saúde localizada na Zona Oeste do município do Rio de Janeiro. A análise dos dados foi conduzida utilizando o método de interpretação de sentidos, que envolveu a leitura compreensiva do material selecionado, a exploração detalhada dos dados e elaboração de síntese interpretativa. Os resultados indicam que o determinante de gênero não é central na organização do trabalho em saúde voltado ao enfrentamento da violência de gênero. O fenômeno se manifesta nos serviços de saúde principalmente através das queixas das mulheres, enquanto os homens autores de violência (HAV) permanecem na invisibilidade, reforçando o binômio mulher vítima e homem agressor. Evidenciamos que os homens estão presentes nos serviços de saúde, porém, não há priorização e identificação da demanda devido à ausência de capacitação profissional, sobrecarga dos serviços de saúde e pouco interesse da gestão na consolidação deste trabalho. Embora exista o reconhecimento dos autores de violência como sujeitos de direitos ao cuidado, a saúde tem avançado pouco em promover acesso integral, com poucas diretrizes eficazes para intervir no âmbito da violência de gênero. É consenso entre os profissionais que o setor saúde tem muito a contribuir com esse trabalho através de processos de educação em saúde: grupos reflexivos, campanhas e ações no território. A importância do trabalho em rede, capacitação profissional e ampliação de núcleos de saber são ressaltadas como essenciais para fortalecer essas intervenções.
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