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Título: OFICINAS DE YIDDISH COM CRIANÇAS: UMA ALTERNATIVA DE RESISTÊNCIA?
Autor: GISELE BARROS GONZAGA
Colaborador(es): SONIA KRAMER - Orientador
Catalogação: 26/MAI/2025 Língua(s): PORTUGUÊS - BRASIL
Tipo: TEXTO Subtipo: TESE
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Referência(s): [pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70589&idi=1
[en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70589&idi=2
DOI: https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70589
Resumo:
A dissertação teve como objetivo pesquisar narrativas, práticas e interações de crianças e adultos em uma escola judaica situada no Rio de Janeiro, em Oficinas de língua, literatura e música Yiddish. As questões centrais se referem às práticas e interações (línguas, histórias, músicas, brincadeiras) entre crianças e professoras, no sentido de ouvir, conhecer e analisar o que falam sobre as Oficinas de Yiddish e o que mostram em suas atividades. As estratégias metodológicas foram: observação das Oficinas de Yiddish em sete turmas de terceiro ao quinto ano do Ensino Fundamental da escola. Foram utilizados cadernos de campo, áudio- gravações, e transcrições do material de campo registrado. A dissertação está organizada em quatro capítulos. O segundo discorre sobre quatro autores, Hobsbawm, Bauman, Benjamin e Adorno. São apresentados contextos e conceitos para a compreensão básica teórica sobre Holocausto e barbárie. No terceiro capítulo, o tema sobre a origem e a história da formação da língua e da cultura Yiddish é abordado. Neste capítulo é debatida a questão do Estado e a Língua, e como ocorreu a migração judaica para o Brasil. No capítulo seguinte, são apresentadas as Oficinas Viver com Yiddish e a entrada no campo, sua história, estrutura e rotina. No quinto capítulo, as narrativas por meio das observações, análises, e reflexões sobre as interações e produções nas Oficinas são reveladas. A partir destas estratégias metodológicas, e das contribuições dos autores, a pesquisa buscou compreender como as Oficinas realizam em suas práticas o que defendem em sua proposta como uma alternativa de resistência. Nas considerações finais foi destacado que as atividades propostas pelas Oficinas são atos intensos de resistência, portanto estudar Yiddish caminha no fluxo contrário ao apagamento histórico e cultural da língua. Foram apresentados como resultados chave a dinâmica afetiva e engajadora das Oficinas, a apropriação crítica da língua, literatura e da história pelas crianças. Foi observado o uso da música como elo cultural e emocional, e como ocorre a consciência da memória, identidade, e resistência, além disso constatou-se a compreensão da natureza transnacional do Yiddish.
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