Título: | IDENTIFICANDO A FENOTIPAGEM DIGITAL PARA UM MONITORAMENTO APRIMORADO DO TRANSTORNO BIPOLAR | ||||||||||||
Autor: |
ABEL GONZALEZ MONDEJAR |
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Colaborador(es): |
ALBERTO BARBOSA RAPOSO - Orientador GREIS FRANCY MIREYA SILVA CALPA - Coorientador |
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Catalogação: | 26/MAI/2025 | Língua(s): | INGLÊS - ESTADOS UNIDOS |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70582&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70582&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70582 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O transtorno bipolar é uma condição marcada por mudanças entre mania
e depressão, com a maior taxa de suicídio em doenças de saúde mental. Para
acompanhar o comportamento do paciente, tecnologias digitais, como aplicativos de saúde móvel (mHealth), propõem uma coleta contínua de dados desses
pacientes usando dados ativos ou dados passivos. As informações coletadas são
conhecidas como fenótipo digital, mas muitas vezes falham porque o paciente
não adere a essas soluções. Além disso, a captura de informações contextuais,
como as condições climáticas da localização de um paciente, não é considerada.
Esta tese visa desenvolver uma estrutura abrangente de fenótipo digital que
integre dados ativos, passivos, contextuais e clínicos (APCC), alavancando soluções de mHealth para aprimorar o monitoramento em tempo real, a detecção
precoce e o gerenciamento personalizado do transtorno bipolar. Primeiro, como
não há consenso sobre as características relevantes do mHealth, conduzimos
uma revisão sistemática da literatura que destacou lacunas e oportunidades
abertas. Em seguida, desenvolvemos um mHealth chamado BraPolar2 e coletamos dados ativos e passivos de 22 pacientes do Instituto de Psiquiatria
(IPUB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) por 6 meses resultando em uma adesão de 68,6 por cento. Os pacientes relataram uma melhora em sua
condição para gerenciar sua bipolaridade em uma entrevista semiestruturada.
Então, como as informações contextuais não são consideradas na análise do fenótipo digital, validamos as variáveis relevantes com especialistas do IPUB em
uma entrevista semiestruturada. Finalmente, propomos um dataset unificado
para contribuir com o estudo do fenótipo digital em pessoas com transtorno
bipolar com especialistas. Esta tese contribui implementando estratégias que
melhoram a adesão em mHealth, com foco nos potenciais benefícios e desafios do uso de dados do APCC na prática clínica. Os resultados ressaltam a
importância de uma abordagem multidisciplinar, incluindo psiquiatras, para
garantir que o sistema atenda às necessidades clínicas e apoie o atendimento
aprimorado ao paciente.
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