Título: | BLACK FRAMES: ANÁLISE DOS QUADROS DA NEGRITUDE FEMININA EM UMA CANÇÃO DE AMOR PARA LATASHA | ||||||||||||
Autor: |
ANA ANGEL DA CONCEICAO CABRAL |
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Colaborador(es): |
TATIANA OLIVEIRA SICILIANO - Orientador |
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Catalogação: | 23/MAI/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70578&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70578&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70578 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
O presente estudo tem por objetivo trazer a breve discussão sobre a
representação da negritude, em especial a feminina, utilizando como objeto o curtadocumental, Uma Canção de Amor para Latasha (2019), dirigido por Sophia
Nahli Allison. A análise do filme se concentra na maneira em que a diretora propõe
uma perspectiva que conduz o olhar para a subjetividade de Latasha Harlins,
assassinada em 1991 por arma de fogo, sem se ater aos discursos reducionistas
comumente vinculados ao corpo da mulher negra na mídia hegemônica. Aqui a
ideia de Black Frame se relaciona com a maneira que o corpo negro está
enquadrado na tela, como são suas expressões e composições estéticas, e o
simbolismo que ele evoca, algo que esta pesquisa irá analisar através frames do
filme, utilizando de uma abordagem interdisciplinar que utilizará a ideia de
representação dos estudos culturais britânicos, conceitos cinematográficos e teoria
racial crítica. Parte-se da premissa que a obra sobre Latasha instaura um novo olhar
para a história negra local, por se utilizar de testemunhos - a partir de
acontecimentos reais - para acrescentar novas perspectivas sobre um corpo,
reconhecido anteriormente apenas pela brutalidade de sua morte. Também é
objetivo do trabalho a discussão sobre a importância de novos caminhos para a
reconstrução de memórias sobre pessoas negras, que por muito tempo esteve
atrelada apenas aos números da escravidão ou a população carcerária.
Os resultados apontam para uma necessidade de mudança contínua nas
formas de se representar grupos minorizados, como maneira de não subjugar os
corpos aos aprisionamentos estéticos das reduções, e que um caminho para isso
seria o de criar e manter espaço para a diversidade das mentes e corpos que propõem
as narrativas.
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