Este trabalho busca refletir sobre o papel da Educação Patrimonial como ferramenta essencial para a valorização e preservação do patrimônio cultural, abrangendo desde construções históricas até manifestações artísticas contemporâneas, como o grafite. A pesquisa propõe um diálogo entre tradição e modernidade, fundamental para a formação de cidadãos conscientes de sua identidade cultural e do papel na preservação do patrimônio. A Educação Patrimonial sensibiliza a população sobre a importância do patrimônio cultural, promovendo atividades que incentivam o reconhecimento e a preservação de bens materiais e imateriais. No contexto escolar, essa abordagem integra-se ao currículo, principalmente na disciplina de História, conforme o Currículo Referencial da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC/RJ, 2022), fortalecendo o vínculo dos estudantes com sua herança cultural e promovendo o respeito à diversidade. O grafite, frequentemente associado à marginalização, é ressignificado como uma forma legítima de arte, abordando questões sociais e políticas relevantes, e funcionando como um meio de comunicação visual que transforma o espaço urbano. Em um mundo em constante transformação, é fundamental que a preservação do patrimônio se adapte às novas realidades sociais e urbanas. A integração entre Educação Patrimonial, patrimônio e grafite contribui para um aprendizado inovador que valoriza tanto as tradições quanto as expressões contemporâneas. No entanto, desafios como a formação inadequada dos educadores, deficiências nas metodologias de ensino e a falta de interesse dos estudantes pelo patrimônio cultural ainda precisam ser superados. Acredita-se que metodologias como a Educação Patrimonial e o Aprendizado Baseado em Projetos (ABP) podem fomentar uma postura crítica nos alunos, formando cidadãos conscientes e ativos na preservação cultural.