Título: | ESTUDO DAS CONDIÇÕES OPERACIONAIS PARA LIQUEFAÇÃO HIDROTÉRMICA DA BIOMASSA DE KAPPAPHYCUS ALVAREZII PARA A PRODUÇÃO DE BIO-ÓLEO E BIOCARVÃO | ||||||||||||
Autor: |
ADRIEL MARTINS DA SILVA |
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Colaborador(es): |
FLAVIA DE MIRANDA GONCALVES - Coorientador |
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Catalogação: | 15/MAI/2025 | Língua(s): | PORTUGUÊS - BRASIL |
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Tipo: | TEXTO | Subtipo: | TESE | ||||||||||
Notas: |
[pt] Todos os dados constantes dos documentos são de inteira responsabilidade de seus autores. Os dados utilizados nas descrições dos documentos estão em conformidade com os sistemas da administração da PUC-Rio. [en] All data contained in the documents are the sole responsibility of the authors. The data used in the descriptions of the documents are in conformity with the systems of the administration of PUC-Rio. |
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Referência(s): |
[pt] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70456&idi=1 [en] https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/projetosEspeciais/ETDs/consultas/conteudo.php?strSecao=resultado&nrSeq=70456&idi=2 |
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DOI: | https://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.70456 | ||||||||||||
Resumo: | |||||||||||||
A liquefação hidrotérmica (HTL, do inglês Hydrothermal Liquefaction) surge como uma técnica alternativa para gerar recursos energéticos. O uso de algas passa ser atraente, uma vez que elas representam uma promissora fonte de biomassa mitigando as limitações das fontes de primeira e segunda geração na produção de bio-óleos. Diante deste cenário, foi realizado um estudo que buscou investigar a produção de bio-óleo a partir da alga Kappaphycus alvarezii (KA) sob diferentes condições por HTL. Foi realizada a caracterização da alga que demostrou através da análise imediata e química que se tratava de uma biomassa com considerável teor de carboidrato, rica em teor de cinza e baixo teor de lipídio. Também foram realizadas análises de TGA e FTIR. O estudo examinou duas abordagens: liquefação direta e com glicerol como cossolvente em temperaturas de 250 e 300 graus Celsius por 15 e 45 minutos. O etanol foi adicionado como cossolvente para possibilitar a liquefação em condições mais brandas de temperatura e tempo de residência (200 graus Celsius por 15 minutos). O bagaço de cana-de-açúcar (BCA) também foi
utilizado na co-liquefação para aumentar a eficiência do processo. A HTL da alga usando etanol como cossolvente na temperatura resultou em um rendimento do bio-óleo da ordem de 16,5 por cento em massa, seguido pela HTL da mistura KA/BCA (50 por cento) e BCA puro com 12,9 e 6,3 por cento, respectivamente. Também foi realizado um estudo cinético da pirólise da alga demonstrando que o modelo Coast-Redfend foi o único que melhor se ajustou a curva de degradação. Além disso, foi realizado análises de ATR e cromatografia gasosa para caracterizar o bio-óleo. Concluiu-se que o estudo demonstrou que a alga KA tem potencial como matéria-prima para a produção de bio-óleo.
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